Manchetes do dia

Sábado 7 / 05 / 2016

O Globo
"Impeachment avança, e Dilma usa tom de despedida"

Comissão do Senado aprova relatório pelo afastamento da presidente por 15 a 5

Sessão que deve decidir a saída temporária da petista ocorrerá na próxima quarta-feira, e a oposição tem nove votos além do necessário; ‘meu coração vai ficar partido’, diz ela, resignada, em evento em Pernambuco

A comissão especial do impeachment no Senado aprovou ontem, por 15 votos a 5 e uma abstenção, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que pede o afastamento e posterior julgamento da presidente Dilma por crime de responsabilidade. Na próxima quartafeira, o parecer será votado pelo plenário. Se aprovado, Dilma será afastada, e o vice Michel Temer assumirá. Já há 50 votos declarados pelo afastamento, nove a mais do que o necessário. Nos bastidores, governistas descartam qualquer chance de virada. Em Pernambuco, a própria Dilma adotou um tom de despedida. “Meu coração vai ficar partido porque é uma grande injustiça”, disse. A presidente, porém, afirmou que lutará nos 180 dias em que deve ficar afastada e que “não vai para debaixo do tapete”. A sessão decisiva pode durar 20 horas.      

Folha de S.Paulo
"Meirelles quer limitar e desvincular gasto público"

Provável ministro da Fazenda de Michel Temer planeja ainda reforma previdenciária

Henrique Meirelles, provável ministro da Fazenda de Michel Temer (PMDB), definiu três eixos prioritários a serem adotados na economia, informa Valdo Cruz. O plano inclui teto para gastos públicos (relativo ao crescimento do PIB), reforma da Previdência e simplificação do sistema tributário. O objetivo é aprovar as medidas neste ano para reequilibrar as contas públicas no médioprazo. A assessores do vice Meirelles disse que o país, nesse cenário, voltará a ter superávit em dois anos. Segundo ele, o lema do governo Temer na economia será “vamos devagar, mas estamos com pressa”. Para Meirelles, o importante é dar aos investidores a certeza de que o endividamento será reduzido — o risco do país cairia por extensão. Já o senador Romero Jucá (PMDB-RR), provável ministro do Planejamento, buscará melhorar o funcionamento da máquina pública e estimular o investimento.A equipe julga prioritária ainda a aprovação de emenda constitucional que desvincula de gastos obrigatórios 30% das principais receitas da União.        

O Estado de S.Paulo
"Impeachment avança; Temer define base no Congresso"

Comissão aprova parecer pela saída de Dilma; PP, PR, PSDB e PMDB devem formar grupo de apoio a vice

A Comissão Especial do Impeachment no Senado aprovou ontem parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foram 15 votos a favor, 5 contra e uma abstenção. Sem estratégias de reação, o Planalto vê cada vez mais próximo o fim do mandato de Dilma. Na quarta-feira, ocorrerá a votação no plenário e a presidente pode ser afastada por até 180 dias. A cinco dias da decisão, o vice Michel Temer (PMDB) concentrou as investidas para a formação de sua base de apoio nas quatro maiores bancadas com que pretende trabalhar, especialmente na Câmara: PP, PR, PSDB e PMDB. Mas ele quer o compromisso de que os indicados para os cargos na Esplanada representem a totalidade dos grupos políticos de suas legendas. Ontem, Temer confirmou Mauricio Quintella Lessa (PR-AL) nos Transportes e convidou o senador tucano Tasso Jereissati (CE) para o Ministério do Desenvolvimento.       
           

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