Manchetes do dia

Segunda-feira 30 / 05 / 2016

O Globo
"Governo cobra R$ 11 bi de empresas da Lava-Jato"

AGU ingressa hoje com duas ações para obter ressarcimento por desvios

Valores foram calculados com base no superfaturamento de obras e nos lucros com as fraudes; executivos de empreiteiras e ex-diretores da Petrobras também serão processados por improbidade administrativa

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressa hoje na Justiça Federal do Paraná com duas ações de improbidade administrativa para cobrar R$ 11 bilhões de empresas e pessoas investigadas na Lava- Jato, informa ANDRÉ DE SOUZA. Entre os alvos estão empreiteiras como Odebrecht, OAS, UTC e Queiroz Galvão, executivos e ex-dirigentes da Petrobras. A AGU diz que comprovou a formação de cartel para fraudar a estatal e fez o cálculo com base no superfaturamento e nos lucros resultantes das fraudes.   

Folha de S.Paulo
"Dersa aceita custo maior de obra só com laudo da OAS"

Aditivo acatado por empresa ligada ao governo de SP eleva em 290% preço de serviços em terreno do Rodoanel Norte

Uma revisão de contrato feita entre a construtora OAS e a Dersa—empresa ligada ao governo Alckmin (PSDB) e responsável pelo Rodoanel Norte— elevou em 290% o custo da terraplanagem em um lote da obra. O aditivo teve como base única um relatório feito pela própria construtora interessada, e sem a assinatura de responsável técnico, informa Reynaldo Turollo Jr. No relatório, a OAS alega que o plano original da Dersa não estimou a quantidade de grandes rochas no local, o que dificulta a terraplanagem e eleva seu custo. A Dersa aceitou a alegação sem consultar as áreas técnicas sobre supostas falhas de projeto apontadas pela empresa contratada. O diretor de engenharia, Pedro da Silva, disse que o trâmite do aditivo foi regular. Hoje, com metade do empreendimento executado, o governo estima que o Rodoanel Norte, licitado em 2012 por R$ 3,9 bilhões, sairá ao menos 10% mais caro. A conclusão, que seria em março, ficou para 2018. Os aditivos da obra são alvo de inquérito da PF. Envolvida em fraude e pagamento de propina na Petrobras, a OAS negocia delação premiada na Lava Jato.

O Estado de S.Paulo
"Congresso só apoia pacote de Temer com alterações"

Líderes dos 7 maiores partidos preveem resistência para aprovação de limite para gastos e reforma da Previdência

Líderes dos sete maiores partidos do Congresso evitam se comprometer coma pauta econômica do presidente em exercício, Michel Temer, incluindo as principais medidas: o teto dos gastos públicos e a reforma da Previdência. Alguns parlamentares estão insatisfeitos com critérios apresentados, informam Isabela Bonfim e Julia Lindner. Eles afirmam que vão analisar as propostas e apontar modificações. Os líderes partidários ouvidos representam 326 deputados e 58 senadores, o equivalente a aproximadamente dois terços das duas Casas. O número é superior a três quintos,quantidade necessária de votos para aprovar Propostas de Emenda à Constituição. A PEC do teto fiscal prevê limite de gastos com Saúde e Educação, situação que não agradou a líderes do PP, PR,PSD e DEM na Câmara. Quanto à Previdência, a base de Temer reconhece a necessidade de reforma, mas quer mais detalhes da proposta.       
           

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