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Sábado 21 / 05 / 2016

O Globo
"Governo prevê rombo de R$ 170,5 bi este ano"

Déficit é corrigido para incluir queda de receitas e ajuda a estados

Equipe econômica desbloqueia R$ 36,7 bi para pagar atrasados do PAC e despesas de Saúde, Defesa e diplomacia. Meirelles diz que nova meta, que não inclui CPMF, é realista e não será mais alterada em 2016

O governo Michel Temer anunciou ontem a nova meta fiscal de 2016, que agora prevê um rombo inédito de R$ 170,5 bilhões nas contas federais. O número, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é “transparente e realista” e não será revisto. O governo Dilma previra inicialmente um superávit de R$ 24 bilhões para o ano. A equipe econômica surpreendeu ao liberar gastos para Saúde, Defesa, diplomacia e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas argumentou que são despesas essenciais ao funcionamento da máquina pública. Na segunda-feira, o presidente interino, Michel Temer, irá pessoalmente ao Congresso explicar aos parlamentares a nova meta, que o presidente do Senado, Renan Calheiros, promete votar em sessão conjunta no dia seguinte.   

Folha de S.Paulo
"Governo Temer prevê rombo de R$ 170,5 bilhões em 2016"

Nova gestão descongela R$ 21 bi de despesas e diz que, assim, garante funcionamento de órgãos federais

O governo de Michel Temer (PMDB) estima que fechará o ano com R$ 170,5 bilhões de despesas a mais que as receitas previstas, fora gastos com juros. Em março, a gestão Dilma Rousseff (PT) estimava um rombo de R$ 97 bilhões. A projeção anterior, diz o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), previa aumento de receitas incompatível com a realidade econômica. Foram incluídos itens como a renegociação de dívidas estaduais e gastos da Defesa. O novo cálculo não considera eventual socorro à Eletrobras, corte de gastos ou alta de receita que dependa de aprovação do Congresso, como a recriação da CPMF. A proposta precisa ser autorizada já na próxima semana. O governo planeja liberar R$ 21 bilhões dos R$ 45 bilhões congelados (47%) pela gestão petista em fevereiro e março. Para Meirelles, essa medida garantiria o funcionamento dos órgãos federais ao longo do ano. A previsão é de superavit de R$ 6,6 bilhões de Estados e municípios,reduzindo o deficit do setor público para R$ 164 bilhões. A gestão Temer anunciará na segunda (23) medidas para conter o desequilíbrio fiscal. 

O Estado de S.Paulo
"Governo refaz conta e projeta rombo de R$ 170,5 bilhões"

Nova equipe econômica incluiu na meta fiscal todos os pagamentos em atraso

A meta fiscal, que terá de ser aprovada pelo Congresso na semana que vem, foi fixada com um rombo de R$ 170,5 bilhões para o governo central depois do inventário feito pela equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer. O valor corresponde a 2,75% do PIB. Os cálculos incluem todos os pagamentos em atraso, o que acrescentou R$ 73,9 bilhões ao rombo previsto pela administração de Dilma Rousseff, de R$ 96,6 bilhões. “É uma meta realista e estimada dentro de critérios rigorosos”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, refutando a ideia de que estaria afrouxando as rédeas do ajuste prometido antes do afastamento de Dilma. Integrantes do governo chegaram a divulgar previsões de déficit de até R$ 200 bilhões. Se a meta não for aprovada, o Orçamento deste ano terá de sofrer um corte de R$ 137,9 bilhões, além dos R$ 44,653 bilhões já contingenciados pelo governo afastado.       
           

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