Manchetes do dia

Segunda-feira 2 / 05 / 2016

O Globo
"Dilma quer antecipar eleições para outubro"

Proposta de emenda deve ser enviada esta semana ao Congresso

Temer descarta possibilidade de renúncia; mesmo com falta de consenso em torno da medida, aliados da presidente sustentam que até sexta-feira ela anunciará decisão de recorrer aos parlamentares por novo pleito

A pouco mais de uma semana para a análise do processo de impeachment no Senado, a presidente Dilma Rousseff planeja enviar até sexta-feira ao Congresso proposta de emenda constitucional que antecipa a eleição presidencial para o dia 2 de outubro, informam JORGE BASTOS MORENO, MAIÁ MENEZES e CRISTIANE JUNGBLUT. Caso o processo seja aberto, Dilma será afastada por 180 dias. Não há consenso entre aliados do Planalto sobre a medida, que teria de incluir sua renúncia e a de Michel Temer, seu sucessor. O vice já avisou ser contra. O senador Paulo Paim (PT-RS), integrante do grupo de senadores que defende a antecipação do pleito, admite que não há na Câmara o número suficiente de votos para aprovar a proposta, mas sustenta que a população quer novas eleições. A presidente também quer que seus ministros mais próximos mantenham o salário e a imunidade, caso tenham que deixar o governo com seu afastamento.       

Folha de S.Paulo
"Dilma culpa oposição pela crise econômica"

Petista acusa adversários de barrar reformas; Bolsa Família e IR têm reajuste

A presidente Dilma Roussef responsabilizou a oposição em geral e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), em especial, pelo agravamento da recessão no Brasil, durante discurso neste domingo, em ato do Dia do Trabalho organizado pela CUT, em São Paulo. “Cunha levou à frente uma política de quanto pior, melhor. Não aprovavam nenhuma das reformas, nenhum dos necessários aumentos de receita”, disse Dilma. Os opositores “são responsáveis pela economia brasileira estar passando por uma grande crise”. A dez dias de seu provável afastamento da Presidência, a petista também anunciou um reajuste no programa Bolsa Família, com aumento médio de 9% para os beneficiados, e uma proposta de correção de 5% na tabela do Imposto de Renda a partir de 2017. No ato da Força Sindical, que reuniu políticos de oposição e artistas, também em São Paulo, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade) disse que o “pacote de bondades” de Dilma é mais desespero e vingança do que um benefício para a população.        

O Estado de S.Paulo
"Com ajuste, Temer aposta em queda rápida de juros"

Prioridade será fazer Congresso aprovar teto para despesas públicas e desvinculação de gastos sociais

Um eventual governo Michel Temer concentrará esforços num conjunto pequeno de iniciativas na área econômica. De saída, a prioridade será aprovar duas medidas no Congresso: fixação de teto para despesas públicas e desvinculação de gastos sociais, em particular ao salário mínimo. O plano é sinalizar que haverá queda na trajetória da dívida no médio prazo, o que tende a resgatar a confiança no País, em especial no mercado externo. Numa espécie de efeito dominó, a equipe do vice acredita na retomada dos investimentos, seguida de recuo na cotação do dólar. Nesse ambiente, a inflação, que já está cedendo,teria alívio adicional, o que abriria espaço para o Banco Central reduzir os juros. No diagnóstico desenhado por aliados de Temer, essa queda dos juros é vista como um instrumento importante para o ajuste fiscal e para o País voltar a crescer e registrar aumento na arrecadação, que atualmente não para de cair. A estimativa do mercado é de que a taxa Selic, hoje em 14,25%, possa fechar o ano em 11,25%.      
           

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