Manchetes do dia

Quarta-feira 18 / 05 / 2016

O Globo
"Reforma deve afetar trabalhadores na ativa"

Fazenda quer mudança ampla em aposentadorias para conter rombo

Meirelles diz que é preciso diferenciar ‘expectativa de direito’ de ‘direito adquirido’. Só quem já cumpriu os requisitos para se aposentar não sentirá as mudanças. Governo pretende enviar a proposta em 30 dias

A proposta de reforma da Previdência que o governo enviará ao Congresso nos próximos 30 dias vai prever mudança ampla, que afetará todos os trabalhadores na ativa, mas com regras de transição para reduzir impactos para quem está perto de se aposentar, informam GERALDA DOCA e MARTHA BECK. Apenas quem já cumpriu os requisitos para pedir aposentadoria não terá os benefícios alterados. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou que é preciso diferenciar “expectativa de direito” de “direito adquirido”. O secretário de Previdência será o economista Marcelo Caetano. O governo tem de resolver o rombo fiscal, e uma reforma só para novos trabalhadores teria efeito nas contas apenas em 40 anos. Sindicatos resistem às mudanças.   

Folha de S.Paulo
"Escolha de líder na Câmara racha base aliada de Temer"

Siglas que somam 350 deputados indicam aliado de Cunha; PSDB e DEM rejeitam

Cinco dias após assumir, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), ainda não conseguiu definir os congressistas que vão liderar a base de apoio no Congresso. Partidos aliados do peemedebista estão rachados sobre a escolha do líder na Câmara dos Deputados. Sob influência do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), partidos que reúnem 350 das 513 cadeiras defendem o nome do deputado André Moura (PSC-SE) para o posto. Ele integra a tropa de choque que tenta barrar a cassação do mandato de Cunha. A indicação endossada por PMDB e siglas do “centrão”, como PP e PR, é rejeitada pela antiga oposição à presidente afastada Dilma Rousseff (PSDB, DEM e PPS). Eles apoiam Rodrigo Maia (DEM-RJ), também próximo a Cunha, tal qual os outros cotados do PP, PTB e PSD. Há divergências ainda sobre a permanência do interino Waldir Maranhão (PP-MA) no comando da Câmara. No Senado, Temer deve escolher Ana Amélia (PP-RS) ou Simone Tebet (PMDB-MS) para a liderança do governo, após críticas sobre a falta de mulheres na gestão. 

O Estado de S.Paulo
"Mercado aprova equipe econômica, mas cobra medidas"

Sem apresentar propostas, Meirelles anuncia Ilan Goldfajn no Banco Central

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou o nome de Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú, para a presidência do Banco Central, e de mais três novos secretários – Mansueto Almeida, na Secretaria de Acompanhamento Econômico, Carlos Hamilton, na de Política Econômica, e Marcelo Caetano, na de Previdência. Eles terão como missão fazer o ajuste fiscal e controlar as despesas públicas. O “time de Meirelles”, formado por executivos e pesquisadores de perfil liberal, agradou ao mercado financeiro. Mas a falta de medidas concretas para sinalizar como o País poderá sair da crise começa a causar ansiedade. Meirelles voltou a dar sinais em direção à reforma na Previdência e ao corte de despesas, mas não avançou nos detalhes. Diante da pressão por medidas, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, pediu “paciência” e “um tempo mínimo”.       
           

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