Manchetes do dia

Domingo 15 / 05 / 2016

O Globo
"Temer quer capital privado nos Correios e na Casa da Moeda"

Venda de fatia em 230 empresas do setor elétrico também está na mira


Companhias de infraestrutura esperam que governo anuncie medidas econômicas em até um mês, incluindo concessões e privatizações, a fim de retomar os investimentos

Para fazer caixa e levar adiante o ajuste fiscal, o governo Michel Temer já começa a se preparar para vender fatias da União em estatais e em várias empresas privadas. Na lista, destacam-se a abertura de capital dos Correios e da Casa da Moeda e a venda de participações em até 230 empresas do setor elétrico, revela GERALDA DOCA. Já as entidades da área de infraestrutura esperam, em até um mês, ações da equipe econômica, a fim de retomar investimentos, mostra DANILO FARIELLO. E ressaltam haver apetite por concessões e privatizações.

Folha de S.Paulo
"Otimismo comTemer tem prazo, diz empresariado"

Para setor privado, Meirelles deve encaminhar ajuste fiscal e reformas em 3 meses

Passada a tensão política do afastamento da presidente Dilma Rousseff, banqueiros e grandes empresários consideram três meses o prazo para que o ministro Henrique Meirelles ( Fazenda) encaminhe o ajuste das contas públicas e as reformas trabalhista e da Previdência. “O novo governo tem um ministro da Fazenda capaz, mas precisa implementar medidas com rapidez”, disse Bernardo Parnes, presidente do Deutsche Bank, à Folha. Para Alessandro Zema, copresidente do banco Morgan Stanley, discurso de boas intenções já não é suficiente. A Folha entrevistou seis banqueiros e seis empresários. O maior desafio, segundo parte deles, é reverter a trajetória crescente da dívida pública, hoje de 67% do PIB. Mauricio Macri, presidente argentino, é tido como exemplo de redução do peso estatal e atração de investidores. Aguarda-se o plano de concessões de Temer. O presidente da associação dos empreiteiros de SP, Luciano Amadio Filho, cita grupos do país e estrangeiros interessados em projetos de infraestrutura. “Mas vão esperar até que o governo mostre que tem um caminho.”

O Estado de S.Paulo
"Em 6 anos, Brasil perde quase uma Argentina de consumo"

Previsão é de que total de gastos feitos pelas famílias brasileiras neste ano volte ao patamar de 2010

O aumento de inflação e desemprego e a redução da renda devem causar pelo segundo ano seguido queda no consumo das famílias, mostra a primeira reportagem da série Desafios do Brasil. A expectativa para 2016 é de que o total de gastos com produtos e serviços totalize R$ 3,9 trilhões e retorne ao nível de 2010, segundo a consultoria IPC Marketing. Se a previsão se confirmar, em seis anos o mercado de consumo terá perdido em termos reais R$ 1,6 trilhão (ou US$ 468,2 bilhões), quase o PIB da Argentina de 2014 (US$ 537,7 bilhões, segundo o Banco Mundial). Embora o consumo das famílias se equipare neste ano ao de 2010, o estudo mostra que, de 22 categorias de gastos analisadas, 16 estão abaixo da média de seis anos atrás. Entre elas, despesas com vestuário, saúde e mensalidades escolares.       
           

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