Manchetes do dia

Sábado 14 / 05 / 2016

O Globo
"Meirelles não descarta alta temporária de impostos"

Governo cortará 4 mil cargos de confiança
Padilha: sem ajuste, servidor não receberia
Reforma da Previdência terá idade mínima
Meta fiscal deverá prever déficit maior


Em sua primeira entrevista coletiva como ministro da Fazenda, Henrique Meirelles não descartou aumentar impostos. Quando perguntado sobre a volta da CPMF, disse que o objetivo do novo governo é reduzir a carga tributária, mas afirmou que, neste momento, a prioridade é o equilíbrio fiscal: “Caso seja necessário um tributo, ele será aplicado mas, certamente, temporário.” Meirelles defendeu a reforma da Previdência, com a fixação de uma idade mínima. O ministro do Planejamento, Romero Jucá, pretende aprovar a meta fiscal com ressalvas porque o déficit deste ano poderá superar R$ 96 bilhões. Ele anunciou a meta de cortar 4 mil cargos de confiança até dezembro. Se nada for feito, faltará dinheiro para pagar a servidores, disse Eliseu Padilha, da Casa Civil. “O partido que estivesse hoje no governo, independentemente da ideologia, teria de adotar essas medidas para ter, até o fim do ano, condição de pagar salários”, alertou Padilha.        

Folha de S.Paulo
"Meirelles admite recriar CPMF e quer idade mínima no INSS"

Ministro da Fazenda disse defender tributação menor, mas sua prioridade é recuperar a economia

Em sua primeira entrevista à frente do Ministério da Fazenda, Henrique Meirelles afirmou nesta sexta-feira (13) que o governo Michel Temer (PMDB) pode apoiar a proposta de recriação da CPMF como um tributo temporário. Segundo o ministro, o equilíbrio fiscal e a redução da dívida pública “insustentável” são prioritários no momento, ainda que ele queira diminuir a carga tributária. Meirelles disse que a eventual recriação do tributo pode ser necessária para, junto a outras medidas, recuperar a confiança na economia, reativar o consumo e o investimento e criar empregos. O ministro quer retomar a proposta de reforma da Previdência com fixação de idade mínima e uma regra de transição para quem já está no mercado de trabalho. No mesmo dia, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que o deficit de R$ 96 bilhões da nova meta fiscal proposta pela gestão Dilma Rousseff, ignora queda de arrecadação, renegociação de dívidas estaduais e restos a pagar. O novo valor não foi definido.

O Estado de S.Paulo
"Itamaraty repudia críticas de países vizinhos ao impeachment"

Novo ministro das Relações Exteriores, José Serra reage à Unasul e a bolivarianos; Venezuela chama embaixador

O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), repudiou críticas de países da América Latina e do secretário- geral da União das Nações Sul- Americanas (Unasul), Ernesto Samper, ao impeachment de Dilma Rousseff. O posicionamento marca nova postura do Itamaraty e representa um distanciamento de países cujos governos mantêm boas relações com o PT. Em duas notas, a pasta de Serra cita a Unasul, que alertou para o risco de a “instabilidade” no Brasil se alastrar à região, e os governos de Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua. Em rede nacional de rádio e televisão, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a convocação do embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar. Pelo princípio da reciprocidade, caso se confirme a retirada do diplomata venezuelano, o Itamaraty poderá chamar de volta seu embaixador em Caracas.       
           

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