Manchetes do dia

Quarta-feira 27 / 04 / 2016

O Globo
"Preferido de Temer, Meirelles anima mercado"


O vice-presidente Michel Temer admitiu ter sondado o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para ocupar o Ministério da Fazenda caso assuma o governo com o possível impeachment da presidente Dilma, o que provocou reações positivas no mercado, contribuindo para a alta de 2,35% da Bovespa. A Jorge Bastos Moreno, Temer disse que delegaria "ao Meirelles” o direito de indicar o presidente do BC. O vice também sinalizou que quer o senador tucano José Serra na Educação e o advogado Antônio Mariz de Oliveira na Justiça. O nome de Mariz, que assinou manifesto de advogados crítico à Lava-Jato, causou polêmica. O PMDB do Rio planeja influenciar escolhas no Esporte e no Turismo.       

Folha de S.Paulo
"Para evitar mais impostos, Temer quer ‘cortes radicais’"

Caso assuma a Presidência, o vice-presidente, Michel Temer, admite realizar “cortes radicais” no Orçamento a fim de tentar, sem novos tributos, recobrar as contas públicas e reverter o corte de vagas formais em até oito meses, informa Valdo Cruz.

Em um primeiro momento, seriam cortados 60% dos investimentos, mantendo só obras em andamento. A economia de R$ 31 bilhões reduziria o deficit esperado para 2016, quase R$ 100 bilhões.

O tamanho do ajuste, porém, será definido com o novo ministro da Fazenda. A interlocutores Temer diz que o mais cotado é Henrique Meirelles, ex-presidente do BC.

A solução para o rombo das contas públicas passa pelo aumento de tributos, como a CPMF, ou redução de despesas. Dois dos cinco especialistas ouvidos pela Folha consideram inevitável a elevação da carga tributária.

No campo político, Temer quer atrair o “PSDB por inteiro” para o governo. O senador José Serra (SP) assumiria uma pasta na área social, mas os tucanos ainda divergem sobre a adesão.

O peemedebista planeja implementar uma gestão descentralizada em seu futuro ministério, em oposição à da presidente Dilma Rousseff.       

O Estado de S.Paulo
"PSDB negocia adesão total a eventual governo Temer"

Para tucanos, Serra tem de deixar de ser único interlocutor e PMDB não deve disputar eleição em algumas cidades

A direção nacional do PSDB impôs condições ao vice-presidente Michel Temer para aderir totalmente a seu eventual governo. A primeira é que qualquer conversa com o partido deve ocorrer em “caráter institucional”, o que significa dizer que o senador José Serra não é o único nome entre os tucanos a ser procurado pelo vice. A segunda e mais complexa é que Temer e o PMDB devem se manter distantes das eleições municipais deste ano em cidades que o PSDB considera prioridade, como São Paulo. O vice está disposto a conversar sobre esses pontos e, ontem mesmo, o presidente do PSDB, Aécio Neves, mudou o discurso. Disse que o partido não deverá se opor a eventual participação de seus membros num futuro governo Temer. Aécio também confirmou para a próxima semana apresentação de “agenda emergencial” para o País. Nos bastidores, tucanos dizem se tratar de lista de sugestões para as áreas econômica e social que o PSDB quer impor ao peemedebista.      
           

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