Manchetes do dia

Terça-feira 26 / 04 / 2016

O Globo
"Temer tenta desarmar bomba fiscal no Supremo"

Mudança na dívida dos estados com União causaria rombo de R$ 330 bi

Emissários do vice procuraram ministros do STF, que decidirá amanhã se permite o uso de juros simples no cálculo, como querem governadores, o que pode atrapalhar eventual novo governo

Aliados do vice-presidente Michel Temer procuraram ministros do STF preocupados com o impacto, nas contas da União, do julgamento sobre a mudança no cálculo das dívidas dos estados. O STF decidirá amanhã se os débitos devem ser calculados por juros simples ou compostos (juro sobre juro, como é hoje), o que pode provocar rombo de até R$ 330 bilhões. Temer também tenta fechar sua equipe econômica para o caso de a presidente Dilma ser afastada pelo Senado. O ex-presidente Fernando Henrique não se opôs à participação do PSDB num eventual governo Temer.      

Folha de S.Paulo
"PSDB precisa participar da gestão Temer, defende FHC"

Apoio ao impeachment torna tucanos responsáveis pelo pós-Dilma, diz ex-presidente

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende a entrada do PSDB em um eventual governo Michel Temer, com a indicação de cargos, pois a situação do país é mais grave do que se pensa. Em entrevista a Fábio Zanini e Natuza Nery, ele afirma que os tucanos têm “responsabilidade política” pelo atual momento, por apoiarem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e não podem deixar de aderir. Há divisão no PSDB. FHC coloca-se ao lado do senador José Serra, cotado para a Fazenda ou uma pasta social. Do outro lado está o governador Geraldo Alckmin (SP), que defende só apoio congressual. A sigla tomará a decisão no próximo dia 3. Para o ex-presidente, o partido deve impor condições, entre elas a não interferência na Lava Jato. Afirma ainda serem inevitáveis o aumento de impostos e a revisão de gastos sociais. Otimista, o tucano diz que sua confiança de que Temer fará bom governo atinge 7, numa escala de 0 a 10. Apesar de defender o impeachment, FHC diz que a presidente Dilma Rousseff não é criminosa e avalia ser bom o PT se manter como força política no país.       

O Estado de S.Paulo
"Temer quer pente-fino nas contas de bancos públicos"

Caixa, Banco do Brasil e outras instituições serão alvo de auditoria, informa a nova ‘Coluna do Estadão’

O vice-presidente Michel Temer definiu uma das primeiras medidas que tomará se assumir o governo em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Fará auditoria nas contas dos bancos públicos. Os alvos serão as operações feitas na Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil, no BNDES, no Banco do Nordeste e no Banco da Amazônia nos 13 anos da gestão petista. A justificativa é que, depois da Petrobrás e das pedaladas fiscais, há motivos para o pente-fino. A informação está na Coluna do Estadão, um espaço diário dedicado aos bastidores da política brasileira que estreia hoje.     
           

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