Manchetes do dia

Sábado 23 / 04 / 2016

O Globo
"PSDB ameaça ficar fora de coalizão e complica Temer"

Partido quer criar regra para punir tucanos que integrarem governo

Vice-presidente, que está interinamente no cargo desde quinta-feira, recebeu sucessivas negativas a convites para compor seu eventual Ministério, especialmente na área econômica

Com dificuldades para encontrar nomes para um eventual Ministério, o vice-presidente Michel Temer enfrenta mais um obstáculo: o PSDB, em reunião na próxima terça, deve estabelecer punição para quem assumir qualquer cargo, caso o vice se torne presidente de fato. O grupo de Temer corre contra o tempo, para dar sinais positivos ao mercado financeiro. Até agora, nomes como Arminio Fraga e Marcos Lisboa, para a Fazenda, e Ayres Britto e Nelson Jobim, para a Justiça — cotados como preferidos de Temer —, sinalizaram que não participarão. Interino no Planalto, o vice ontem se queixou da presidente Dilma Rousseff em entrevista ao “The New York Times”: “Ela não se considerava minha amiga.”     

Folha de S.Paulo
"Dilma não menciona palavra golpe ao discursar na ONU"

Presidente diz nos EUA que brasileiros saberão impedir retrocesso do país

A presidente Dilma Rousseff, que tem chamado de golpe o processo de impeachment contra ela, não citou essa palavra na Assembleia da ONU, em Nova York. Ela afirmou, em seu discurso na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, sobre o clima, que o Brasil passa por momento “grave” e que os brasileiros saberão impedir “um retrocesso”. Aventada por assessores, a possibilidade de acusar um golpe perante a comunidade internacional gerou reação. O ministro Celso de Mello, do STF, declarou ser “gravíssimo equívoco” falar em golpe. Depois do evento na ONU, contudo, ela disse a jornalistas brasileiros ser “vítima” e que “dizer que não é golpe é tampar o sol com a peneira”. Caso seja deposta, Dilma sugere acionar a cláusula democrática do Mercosul, que serve para suspender país membro do bloco.      

O Estado de S.Paulo
"Dilma pede sanções de Mercosul e Unasul ao País"

Presidente adota tom moderado na ONU, mas à tarde volta a falar em golpe e invoca cláusula democrática

Apesar do discurso mais moderado na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff elevou o tom na tarde de ontem e pediu sanções do Mercosul e da Unasul ao País, caso seu afastamento se concretize. Pela manhã, na ONU, a referência à crise política foi vaga. Sem mencionar a palavra “golpe”, Dilma disse acreditar que a sociedade brasileira saberá “impedir quaisquer retrocessos”. Até o vice-presidente Michel Temer considerou seu discurso “adequado”. Mais tarde, porém, a jornalistas estrangeiros e brasileiros, a presidente voltou a falar em golpe e invocou a cláusula democrática do Mercosul e da Unasul. Em nova cartada para usar os organismos internacionais em sua defesa, também decidiu designar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, para participarem hoje no Equador da reunião da Unasul.    
           

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu