Manchetes do dia

Sábado 16 / 04 / 2016

O Globo
"Planalto faz ofensiva, mas oposição mantém vantagem"

Em vídeo, Dilma acusa adversários de planejar acabar com Bolsa Família

Presidente desistiu de falar em rede de rádio e TV por temer ação da Justiça; vice-presidente da Câmara e aliado de Eduardo Cunha, Waldir Maranhão muda voto, é levado ao Planalto, grava vídeo em apoio à presidente e é punido por seu partido, o PP

Uma ofensiva do Planalto, a dois dias da votação do impeachment, tentou estancar a debandada de aliados em favor da saída da presidente Dilma. Governadores do Norte e do Nordeste alinhados com o Planalto pressionaram deputados para tentar reverter votos, ameaçando, inclusive, retirar aliados deles de cargos nos estados. Levantamento feito pelo GLOBO, porém, mostra que a oposição ganhou duas adesões em relação a anteontem, alcançando 344 votos pelo impeachment, enquanto o governo ganhou quatro votos (chegando a 122). Em vídeo para ser divulgado na internet, depois de desistir falar em rede nacional de TV, Dilma ressuscitou estratégia da campanha eleitoral, conta JORGE BASTOS MORENO: afirmou que seus adversários querem acabar com programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.    

Folha de S.Paulo
"Governo Dilma contém favoritismo do impeachment a 48 horas da votação"

No primeiro dia de sessão histórica na Câmara, Planalto afirma ter revertido votos,mas Kassab deixa ministério

O governo Dilma Rousseff (PT) deflagrou sua última ofensiva com objetivo de frear o favoritismo crescente do movimento pró-impeachment na Câmara. Petistas dizem ter revertido votos a seu favor e acordado abstenções. Para o processo avançar no domingo (17), 342 dos 513 deputados precisam chancelar o pedido. Levantamento da Folha na Casa indica 339 votos a favor do processo e 129 votos contrários. Cabe ao Senado afastá-la ou não. Na sexta (15), a presidente se reuniu com políticos nordestinos. O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), mudou seu voto. Horas depois, porém, Gilberto Kassab (PSD) deixou o cargo de ministro das Cidades depois que seu partido aderiu ao impeachment. Na abertura dos três dias de debate e votação, José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, negou a acusação de crime de responsabilidade. Já o jurista Miguel Reale Jr., um dos autores da denúncia, criticou o uso de pedaladas fiscais.       

O Estado de S.Paulo
"Governo tenta última cartada; placar indica impeachment"

Planalto busca conter debandada de votos de deputados, mas oposição mantém número necessário para aprovar pedido de saída de Dilma

Com ajuda de seis governadores do Nordeste, a presidente Dilma Rousseff tentou ontem estancar a debandada de votos de deputados iniciada na terça-feira com a saída do PP da base aliada. Placar do Impeachment do Estado registrou movimento a favor do governo – à 0h30 de hoje, 133 se posicionavam contra a saída de Dilma. Mas a oposição mantém o número necessário para aprovar o pedido de impedimento, amanhã, no plenário da Câmara. A mais significativa reversão de voto em favor do Planalto foi a do primeiro-vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), antigo aliado de Eduardo Cunha. Ao longo do dia, dezenas de deputados discursaram, em meio a gritos de “não vai ter golpe” e “vai ter impeachment”.A líderes partidários, o vice Michel Temer tem garantido que as legendas terão “espaço” em seu eventual governo, mas sem antecipar que ministérios distribuirá.      
           

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