Manchetes do dia

Sábado 26 / 03 / 2016

O Globo
"Governo já não vê como evitar debandada do PMDB"

Planalto teme que rompimento do maior aliado estimule saída de outros partidos

Após diretório fluminense anunciar que apoiará o fim da aliança na próxima terça-feira, ministros e assessores de Dilma já apelam para a negociação de cargos numa tentativa de conter rebelião

O iminente desembarque do PMDB do Rio deixou apreensivo o Planalto, que teme não conseguir conter a debandada de todo o partido. Um integrante do governo resumiu o rompimento como “gravíssimo, um sinal muito ruim”. A presidente Dilma e o ex-presidente Lula tentaram, sem sucesso, reverter a decisão do diretório fluminense. Em meio ao processo do impeachment, o Planalto apela até para negociar cargos diretamente com deputados. 

Folha de S.Paulo
"Sabesp quer o fim dos descontos e da punição nas contas"

Bônus para quem economiza água e sobretaxa para quem consome demais podem acabar a partir de maio

A Sabesp pretende extinguir o bônus para quem reduz o consumo de água e a sobretaxa para quem gasta muito. A decisão ocorre menos de um mês após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) dar por encerrada a crise hídrica em São Paulo. A estatal entrou com o pedido na Arsesp, agência estadual do setor hídrico, que deve aceitá-lo. Com isso, descontos e punições podem acabar no mês de maio. No pedido encaminhado, a Sabesp afirma que “a situação atual permite maior previsibilidade sobre as condições dos mananciais”. O sistema Cantareira, por exemplo, que é o maior da região metropolitana da capital, já opera com 49,6% da sua capacidade. Anunciado em fevereiro de 2014, o programa de bônus confere descontos para quem gastar menos água do que sua média de consumo. Como muitas pessoas começaram a reduzir o uso, a empresa foi obrigada a conceder muitos bônus, diminuindo a arrecadação. Na virada deste ano, com as chuvas, as regras mudaram e deixaram mais difícil a concessão do desconto. Já a sobretaxa foi implantada em 2014, após a reeleição de Alckmin.  

O Estado de S.Paulo
"Debandada do PMDB acelera rito de impeachment"

Anúncio da decisão do diretório fluminense de se afastar do governo leva oposição a apostar em votação em abril

O anúncio do PMDB fluminense de que pretende se afastar da presidente Dilma Rousseff abalou a ala governista do partido e o Palácio do Planalto. O grupo peemedebista pró-impeachment decidiu acelerar o trâmite do processo na Câmara. A previsão é votar o pedido de afastamento antes de 17 de abril. Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou as articulações no mundo político e empresarial. A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestada a aliados, é aprovar o impeachment o mais rapidamente possível. O relator do pedido de afastamento na Comissão Especial, Jovair Arantes (PTB-GO), já teria avisado Cunha de que dará parecer favorável à saída de Dilma. O otimismo dos peemedebistas pró-impeachment também se deve às dificuldades do Planalto e do PT em definir na Justiça a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil.    
           

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