Manchetes do dia

Sexta-feira 25 / 03 / 2016

O Globo
"PMDB do Rio decide romper com governo Dilma"

À mídia estrangeira, presidente diz que impeachment é ruptura democrática

O mais influente e símbolo da fidelidade à presidente Dilma, o PMDB do Rio decidiu romper com o governo. A decisão, comunicada ao vice Michel Temer, sinaliza a tendência da maior parte da legenda. Ontem, um dia após ministros do STF afirmarem que impeachment não é golpe e está previsto na Constituição, Dilma disse a jornais estrangeiros que seu impedimento seria a “ruptura da ordem democrática”. Dilma alegou que tirá-la do cargo deixaria cicatrizes duradouras para a democracia e que apelará, “com todos os modos legais disponíveis”, para não sair da Presidência. 

Folha de S.Paulo
"Dilma retalia Temer e ala do PMDB dá sinal de debandada"

Presidente exonera aliado de vice; peemedebistas do Rio indicam saída

A presidente Dilma Rousseff decidiu demitir todos os assessores nomeados por peemedebistas que optarem por romper com o governo. A primeira punição foi a exoneração do presidente da Funasa(Fundação Nacional de Saúde), Antônio Henrique de Carvalho Pires, indicado pelo vice-presidente, Michel Temer. Às vésperas da decisão do PMDB de romper ou não com o Palácio do Planalto, o diretório regional do Rio de Janeiro tomou decisão favorável ao afastamento no encontro marcado para o próximo dia 29. A seção é considerada a maior aliada de Dilma no partido. Ao todo, os fluminenses têm 12 dos 119 membros do diretório nacional. Se todos votarem contra o governo, como chegou a ser divulgado pela ala oposicionista, o desembarque do governo é dado como certo. O PMDB tem 69 deputados na Câmara e Dilma precisa de pelo menos 171 para barrar o impeachment. Em entrevista a veículos estrangeiros, Dilma disse que o ex-presidente Lula vai participar de seu governo de qualquer forma. “Ou vem como ministro ou como assessor, de uma maneira ou outra. Vamos trazê- lo para ajudar. Não há como impedir”, disse. 

O Estado de S.Paulo
"Temer reforça articulação para PMDB sair do governo"

Partido deve formalizar rompimento na 3ª-feira; diretório fluminense anunciou que vai votar pelo desembarque

Numa tentativa de barrar o impeachment, o governo ofereceu cargos de primeiro e segundo escalões a deputados da base aliada. O movimento fez com que Michel Temer cancelasse viagem a Portugal. O vice-presidente quer garantir vitória expressiva na reunião do diretório nacional do PMDB, terça-feira, em que deve ser oficializado o rompimento do partido com o governo, passo considerado fundamental para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apontado como estratégico na disputa de votos no Congresso, o PMDB do Rio de Janeiro anunciou que vai votar pelo desembarque do governo. O Planalto deu mostras, porém, de que usará o poder que tem para atrapalhar os planos de Temer. A edição do Diário Oficial de ontem trouxe a demissão do presidente da Fundação Nacional de Saúde, Antonio Henrique Pires, aliado do vice-presidente. Pires disse não ter aceitado trocar coordenadores da Funasa para abrir espaço para indicações do PTN e do PMB.   
           

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