Manchetes do dia

Terça-feira 22 / 03 / 2016

O Globo
"Governo já vê risco de derrota no impeachment"

Planalto teme estar no limite dos 172 votos para tentar barrar processo

Dilma e aliados contabilizam perda de apoio enquanto situação se agrava e ação contra a presidente avança na Câmara, que ontem realizou sessão usada para contar prazo para a defesa

Com a deterioração de sua base política, o governo refez as contas e estima que está hoje no limite dos 172 votos necessários para barrar o impeachment da presidente Dilma no plenário da Câmara. Há 15 dias, antes da divulgação da delação premiada do senador Delcídio Amaral, o Planalto contava ter de 240 a 250 votos. Para tentar reverter o quadro, Dilma pretende montar força-tarefa coordenada pelo ex-presidente Lula, liberado ou não para tomar posse como ministro. 

Folha de S.Paulo
"Dilma já prepara ação no STF contra impeachment"

Para governo,o processo que tramita na Câmara não possui ‘base legal’

Com aumento do risco de derrota na Câmara, a presidente Dilma Rousseff orientou sua equipe jurídica a preparar recurso ao Supremo Tribunal Federal, caso seja aprovado pedido de impeachment contra ela. O objetivo é “judicializar” o processo. Segundo o Planalto, o pedido de afastamento, que está com comissão da Casa, “não tem base legal”. Para que o processo seja aberto, independentemente do parecer dessa comissão, é necessário o apoio de 342 deputados, em votação em plenário. Pelo plano, deputados do PT ingressarão com medidas judiciais no STF durante a tramitação do processo na Câmara. Paralelamente, Dilma pretende reforçar a ofensiva no Senado, que decidirá sobre o impeachment se os deputados o avalizarem. Em iniciativa capitaneada pelo ex-presidente Lula, o governo fará articulações com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a base governista.

O Estado de S.Paulo
"Impasse jurídico prossegue e PT teme prisão de Lula"

Situação se agrava no STF e ex-presidente pode não assumir Casa Civil; juiz Sérgio Moro reassume processo

O impasse jurídico sobre a posse do ex-presidente Lula na Casa Civil se arrasta no STF, não tem perspectiva de término e, por isso, o PT voltou a se preocupar com a possibilidade de o juiz Sérgio Moro decretar a prisão do petista, investigado pela Lava Jato. A ministra Rosa Weber é a nova relatora no Supremo do habeas corpus impetrado pela defesa de Lula. Ela foi definida por sorteio após o relator original, Luiz Edson Fachin, se declarar suspeito de julgar o caso. O ex-presidente questiona decisão de Gilmar Mendes, que suspendeu a posse na Casa Civil. Rosa Weber é uma das citadas em diálogo de Lula com Jaques Wagner no qual ele pede ajuda para pressionar a ministra. Ontem, Sérgio Moro decidiu manter a remessa ao STF dos autos da quebra de sigilo telefônico do ex-presidente e suspendeu o envio dos inquéritos que apuram suposta ocultação patrimonial e supostos crimes envolvendo a família de Lula. Na prática, o juiz manteve o controle de casos como o do sítio em Atibaia, do tríplex no Guarujá e das palestras e doações feitas ao Instituto Lula. Petistas avaliam que dificilmente Lula assumirá a Casa Civil antes que o PMDB deixe o governo.   
           

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