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Segunda-feira 14 / 03 / 2016

O Globo
"Brasil vai às ruas contra Lula e Dilma e a favor de Moro"

Protesto pacífico reuniu 3,4 milhões de pessoas em 320 cidades de todos os estados e no Distrito Federal

Insatisfação da população aumenta a pressão sobre o governo, no início de uma semana decisiva — o processo sobre o impeachment deverá ter seguimento na Câmara na quinta-feira. Aliados da presidente admitem que situação se agrava

Na maior manifestação de sua História, o Brasil viu ontem 3,4 milhões de pessoas tomarem as ruas de todos os estados e do Distrito Federal, para exigir a saída de Dilma Rousseff do cargo. A presidente terá uma semana decisiva para seu mandato: na quinta- feira, o processo sobre o impeachment deverá ter seguimento na Câmara dos Deputados. O ex-presidente Lula também foi alvo dos protestos, inspirados nas investigações sobre o tríplex de Guarujá e o sítio de Atibaia, transformados em alegorias irreverentes em várias capitais. Manifestantes homenagearam em todos os atos o juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância pela Lava-Jato. Máscaras e camisetas lembravam o magistrado, que agradeceu se dizendo “tocado” pelo apoio à operação. Em nota, o Palácio do Planalto destacou o tom pacífico dos protestos. Líderes dos partidos aliados ao governo admitiram, no entanto, que a adesão histórica aumentará a pressão pelo impeachment de Dilma. Em quase todos os estados, o número de manifestantes superou o de março de 2015. 

Folha de S.Paulo
"Ato anti-Dilma é o maior da história "

O protesto pela queda da presidente Dilma Rousseff em São Paulo no domingo (13) foi o maior ato político da história do país. O Datafolha contou 500 mil pessoas na avenida Paulista. Antes, o mais vultoso protesto contra ela reunira 210 mil no local, em março de 2015. Em 1984, 400 mil estiveram em comício pelas Diretas-Já . A Polícia Militar de São Paulo e o MBL (Movimento Brasil Livre),um dos organizadores do ato, estimaram o público em 1,4 milhão de pessoas. Protestos em outras 24 capitais e no Distrito Federal somaram mais de 1 milhão, segundo a polícia. Não houve confrontos. Saudado como herói, o juiz Sergio Moro se disse “tocado” pelo apoio à Lava Jato. Já o ex-presidente Lula, investigado na operação, foi alvo de críticas. Lideranças da oposição foram recebidas com misto de hostilidade e apoio na capital paulista. Em nota lacônica, o governo Dilma elogiou o caráter pacífico dos atos.              

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