Manchetes do dia

Domingo 13 / 03 / 2016

O Globo
"Empresas recusaram acordo de R$ 1 bi para se livrar da Lava-Jato"

Odebrecht, OAS e Engevix rejeitaram proposta de ex-ministro

Márcio Thomaz Bastos, que foi titular da Justiça no governo Lula e em 2014 advogava para empreiteiras, estimou valor a ser devolvido a partir de conversa com o procurador Janot

Quando a Operação Lava-Jato estava em seu início, e nenhum empreiteiro havia sido preso, o advogado Márcio Thomaz Bastos propôs aos executivos dessas empresas, em setembro de 2014, que assumissem a culpa pelos atos de corrupção na Petrobras e pagassem R$ 1 bilhão de indenização. Esse valor teria sido sugerido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em conversas com Bastos, que foi ministro da Justiça no governo Lula e, na época, advogava para Camargo Corrêa e Odebrecht, relata Thiago Herdy. Bastos chegou a encomendar uma minuta de acordo de leniência, que não prosperou, diante da resistência da própria Odebrecht, da OAS e da Engevix. Dois meses depois, os executivos das empreiteiras começaram a ser presos. 

Folha de S.Paulo
"Violência em protestos seria desserviço ao país, diz Dilma"

PMDB veta que filiados assumam cargos federais enquanto decide se deixa governo

A presidente Dilma Rousseff pediu, em entrevista, que as manifestações contra o governo neste domingo (13) ocorram de forma pacífica. “[Seria] um desserviço para o Brasil qualquer ação que constitua provocação, violência e atos de vandalismo.” O Planalto atuou nesta semana para evitar que o PT e movimentos sociais promovessem atos hoje. A avaliação é que eventuais confrontos seriam usados contra o governo. Um gabinete de crise foi montado para acompanhar os atos no país. Em meio ao cerco da Lava Jato e à crise econômica, seis partidos aliados (PMDB, PSD, PP, PR, PTB e PRB) avaliam que o tamanho da adesão aos protestos será decisivo para deixarem ou não a base no Congresso e apoiarem o impeachment de Dilma. Em convenção no sábado (12), o PMDB proibiu, por 30 dias, filiados de assumirem cargos federais enquanto decide se sairá do governo. Essas seis legendas somam 216 dos 513 deputados, volume decisivo para a votação do impeachment.              

O Estado de S.Paulo
"Protestos medem força de movimento por impeachment"

Com agravamento da crise, governo e oposição têm expectativa de participação recorde nas manifestações

Um ano após a primeira grande manifestação contra governo da presidente Dilma Rousseff, milhares de brasileiros prometem voltar hoje às ruas do País. Segundo os grupos Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL),os protestos devem ocorrer em 415 cidades brasileiras e 23 no exterior. Governo e oposição têm a expectativa de que as manifestações igualem ou superem o público registrado nos quatro grandes protestos anteriores. Ontem, o PMDB realizou sua convenção em Brasília, com forte tom de oposição, mas sem tomar posição sobre rompimento com o governo. Integrantes do partido gritaram “Fora PT” e “Fora Dilma”. Em seu discurso, o vice-presidente Michel Temer defendeu a unidade do partido para “resgatar os valores da República e reencontrar a via do crescimento econômico e do desenvolvimento social”. Para Temer, “não é hora de dividir os brasileiros, de acirrar os ânimos,levantar muros”.  
           

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