Manchetes do dia

Terça-feira 1 / 03 / 2016

O Globo
"PF investiga se Santana comprou imóvel de laranja"

Apartamento já foi de diretor da holding da Odebrecht

Com 306m², quatro suítes, e a um custo de R$ 6 milhões, ele foi pago em parte com dinheiro de offshore não declarada pelo marqueteiro do PT

Um imóvel de luxo em nome do marqueteiro João Santana, pago em parte com dinheiro não declarado da offshore Shellbil, foi comprado de um suposto laranja, segundo a Lava-Jato. O apartamento, em São Paulo, de 306m², com quatro suítes e cinco vagas, vale R$ 6 milhões e pertenceu, por 24 horas, a Ruy Lemos Sampaio, diretor da holding que controla a Odebrecht, revelam RENATO ONOFRE, SILVIA AMORIM e TIAGO DANTAS. Presa desde a semana passada com o marqueteiro, sua mulher, Mônica Moura, mantém ativa a vida nas redes sociais. Em defesa apresentada ontem, Marcelo Odebrecht argumentou que algumas das anotações em seu telefone — que se tornaram provas nas investigações — são, segundo ele, a reprodução de pensamentos de terceiros.   

Folha de S.Paulo
"Sob pressão, Dilma coloca aliado de Wagner na Justiça"

Mudança ocorre após críticas de Lula e do PT e gera temor sobre futuro da Lava Jato

Forte pressão do ex-presidente Lula e do PT sobre o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) levou a presidente Dilma a tirá-lo do cargo nesta segunda-feira (29). Em seu lugar, com aval do petista, assume Wellington César, aliado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. Baiano, César é promotor, tem perfil técnico e pouca musculatura na política. Cardozo comandará a Advocacia- Geral da União, cuidando da defesa do governo no processo de impeachment de Dilma e de acordos de leniência das empresas investigadas na Lava Jato. A mudança provocou dúvidas entre investigadores sobre o futuro da operação que apura corrupção da Petrobras. Entidades ligadas à Polícia Federal se disseram preocupadas. Para elas, Cardozo saiu devido a “pressões políticas para que controle os trabalhos” da PF. A Lava Jato investiga se Lula recebeu vantagens indevidas de empreiteiras, em um sítio e em um tríplex em SP, enquanto ainda estava na Presidência, em 2010. Interlocutores do ex-presidente dizem ser preciso observar a atuação de César antes de comemorar.         

O Estado de S.Paulo
"Lava Jato apura se Lula recebeu vantagem indevida no mandato"

Para continuar investigando, procurador diz ao STF que caso envolve fatos do período em que petista era presidente

Pela primeira vez desde o início da Operação Lava Jato, a força-tarefa em Curitiba admitiu que apura supostas vantagens ilegais recebidas pelo ex-presidente Lula quando ele estava no Palácio do Planalto. A informação foi incluída na manifestação enviada ao STF pelo procurador da República Deltan Dallagnol sobre ação protocolada na Corte por Lula. O ex-presidente alega ao Supremo haver conflito de atribuições entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público de São Paulo na condução das investigações contra ele e pede que o tribunal defina qual Ministério Público deve conduzir as apurações sobre duas propriedades que os investigadores suspeitam pertencer ao petista – o sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá. Os advogados de Lula alegam que a legislação impede duplicidade de investigações sobre um mesmo objeto. De acordo com Dallagnol, a investigação se baseia na suspeita de que Lula foi beneficiado por empreiteiras investigadas por corrupção na Petrobrás. 
           

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