Coluna do Celsinho
Lições
Celso de Almeida Jr.
Em 1985, há exatos 31 anos, Mikhail Gorbachev era eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, iniciando reformas com a Glasnost e a Perestroika.
A primeira indicava a transparência do poder, pavimentando a liberalização política.
A segunda apontava para a reestruturação econômica.
Esse conjunto de ações - sem esta intenção - colaborou para o fim da URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, garantindo a implantação da economia de mercado.
Foi um período vibrante.
Eu, beirando os 20 anos de idade, assistia aquilo admirado, testemunhando a derrocada do modelo comunista.
Impossível esquecer as palavras de Ronald Reagan, Presidente dos Estados Unidos, pronunciadas em Berlim, em 1987:
"Damos as boas-vindas à mudança e à abertura, pois acreditamos que liberdade e segurança caminham juntas, que o progresso da liberdade humana só pode reforçar a causa da paz no mundo. Há um sinal de que os soviéticos podem fazer que seria inconfundível, que faria avançar dramaticamente a causa da liberdade e da paz. Secretário Geral Gorbachev, se você procura a paz, se você procura prosperidade para a União Soviética e a Europa Oriental, se você procura a liberalização, venha aqui para este portão. Sr. Gorbachev, abra o portão. Sr. Gorbachev, derrube esse muro!"
Sensacional!!
Aliás, Reagan, Thatcher, Gorbachev e o Papa João Paulo II compuseram uma força devastadora, ajudando o leste europeu a desgarrar do comunismo e suas mazelas.
Finalmente, em 1989, veio a queda do muro de Berlim e uma avalanche de acontecimentos encerrou o ciclo soviético em 1991.
O modelo comunista não vingou.
A experiência intensa vivida pela URSS provou isso.
Não custa, portanto, estudar todo o período, desde a revolução russa de 1917 até o fim do poder soviético.
São muitas as lições extraídas desta pesquisa.
Basta ler, conferir, esmiuçar os fatos, os personagens, os desdobramentos, os sofrimentos.
Com visão crítica e boa dose de bom senso logo se percebe que tentar ressuscitar tal modelo não é salutar.
Infelizmente, em alguns pontos do planeta, há teimosos que ainda insistem nesta ideia.
Alguns, muito habilidosos, seduzem mentes jovens e ingênuas para embarcar nessa canoa.
Prezado leitor, querida leitora...
Como se vê, temos muito a aprender com a história.
Por isso, a prudência indica:
Sempre alerta!!!
Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com
Celso de Almeida Jr.
Em 1985, há exatos 31 anos, Mikhail Gorbachev era eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, iniciando reformas com a Glasnost e a Perestroika.
A primeira indicava a transparência do poder, pavimentando a liberalização política.
A segunda apontava para a reestruturação econômica.
Esse conjunto de ações - sem esta intenção - colaborou para o fim da URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, garantindo a implantação da economia de mercado.
Foi um período vibrante.
Eu, beirando os 20 anos de idade, assistia aquilo admirado, testemunhando a derrocada do modelo comunista.
Impossível esquecer as palavras de Ronald Reagan, Presidente dos Estados Unidos, pronunciadas em Berlim, em 1987:
"Damos as boas-vindas à mudança e à abertura, pois acreditamos que liberdade e segurança caminham juntas, que o progresso da liberdade humana só pode reforçar a causa da paz no mundo. Há um sinal de que os soviéticos podem fazer que seria inconfundível, que faria avançar dramaticamente a causa da liberdade e da paz. Secretário Geral Gorbachev, se você procura a paz, se você procura prosperidade para a União Soviética e a Europa Oriental, se você procura a liberalização, venha aqui para este portão. Sr. Gorbachev, abra o portão. Sr. Gorbachev, derrube esse muro!"
Sensacional!!
Aliás, Reagan, Thatcher, Gorbachev e o Papa João Paulo II compuseram uma força devastadora, ajudando o leste europeu a desgarrar do comunismo e suas mazelas.
Finalmente, em 1989, veio a queda do muro de Berlim e uma avalanche de acontecimentos encerrou o ciclo soviético em 1991.
O modelo comunista não vingou.
A experiência intensa vivida pela URSS provou isso.
Não custa, portanto, estudar todo o período, desde a revolução russa de 1917 até o fim do poder soviético.
São muitas as lições extraídas desta pesquisa.
Basta ler, conferir, esmiuçar os fatos, os personagens, os desdobramentos, os sofrimentos.
Com visão crítica e boa dose de bom senso logo se percebe que tentar ressuscitar tal modelo não é salutar.
Infelizmente, em alguns pontos do planeta, há teimosos que ainda insistem nesta ideia.
Alguns, muito habilidosos, seduzem mentes jovens e ingênuas para embarcar nessa canoa.
Prezado leitor, querida leitora...
Como se vê, temos muito a aprender com a história.
Por isso, a prudência indica:
Sempre alerta!!!
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