Manchetes do dia

Domingo 28 / 02 / 2016

O Globo
"Agência de governo é oásis de militantes"

Ex-integrantes da campanha de Dilma ganham salário de até R$ 39,3 mil em órgão que recebe verba da União

Na contramão da crise econômica e do ajuste fiscal, uma agência vinculada ao Ministério do Desenvolvimento virou reduto de militantes da campanha presidencial de 2014. Eles turbinaram seus salários e têm direito a benefícios, incluindo diárias de viagem superiores às recebidas por ministros, conta VINICUS SASSINE. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) é presidida por Alexandre Teixeira, que coordenou o programa de Dilma e ganha R$ 39,3 mil, salário maior do que o da presidente. Há ao menos mais três casos de ex-integrantes da equipe eleitoral abrigados na ABDI. Um é Charles Capella: ex-coordenador do escritório de campanha, ele recebe R$ 25,9 mil como chefe de gabinete. O orçamento da agência este ano é de R$ 108 milhões — a maior parte de contribuições sociais de empresas. O restante vem de outras fontes, como o Orçamento da União.  

Folha de S.Paulo
"Maioria avalia que Lula foi favorecido por empreiteiras"

Brasileiros veem ‘toma lá, dá cá’ em reformas de imóveis ligados ao ex-presidente, constata pesquisa Datafolha

A maioria dos brasileiros considera que o ex-presidente Lula foi favorecido por obras feitas por empreiteiras envolvidas na Lava Jato em dois imóveis ligados ao petista e seus familiares. Segundo o Datafolha, 62% dos entrevistados avaliam que o petista se beneficiou com as reformas no tríplex em Guarujá, a cargo da OAS. Sobre o sítio em Atibaia, também em SP, supostamente reformado por consórcio informal entre Odebrecht, OAS e o pecuarista José Carlos Bumlai, 58% acreditam que houve favorecimento. Para a maioria, governos do PT deram algo em troca às empresas envolvidas. O ex-presidente tem negado qualquer irregularidade. Realizada nos dias 24 e 25 deste mês, a pesquisa mostra queda, entre o final do ano passado e agora, do pessimismo da população em relação à própria situação econômica e à do Brasil. A gestão Dilma é reprovada por 64% dos brasileiros, taxa similar à de dezembro, e 60% querem o impeachment da presidente.         

O Estado de S.Paulo
"Para preservar mandato, Dilma se afasta do PT"

Presidente falta à festa de 36 anos da legenda no Rio; em Santiago, disse que não governa ‘só para o partido’

A presidente Dilma Rousseff iniciou processo de afastamento do PT para tentar conter investidas da oposição e de parte do PMDB por sua saída do Palácio do Planalto. A avaliação é de que, para preservar o mandato, ela terá de se descolar do partido, alvejado pela Lava Jato e contrário à reforma da Previdência. A reforma é considerada prioritária para atrair apoio do empresariado e recuperar credibilidade no mercado. Em contrapartida, a ala majoritária do PT quer manter distância da presidente e da política econômica. Petistas se articulam com movimentos sociais para pressioná-la a rever a estratégia política. Como era esperado, ela não compareceu à festa de 36 anos da legenda, no Rio. Em Santiago, questionada sobre críticas ao ajuste fiscal, disse: “Não governo só para o PT. Governo para os 204 milhões de brasileiros”. O ex-presidente Lula marcou conversa com Dilma para tentar convencê-la a dar uma guinada na economia. 
           

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