Manchetes do dia

Domingo 21 / 02 / 2016

O Globo
"Aparelhamento de fundos afeta 500 mil aposentados"

Rombo bilionário ameaça rendimentos de servidores de estatais

Gestão de sindicalistas ligados ao PT direcionou investimentos que causaram perdas de R$ 29 bi

O loteamento político da gestão dos fundos de pensão de estatais nos últimos 12 anos, a partir de um núcleo sindical dos bancários de São Paulo, está por trás do rombo bilionário que ameaça os rendimentos de beneficiários pelas próximas décadas, contam BRUNO ROSA, DANIELLE NOGUEIRA, JOSÉ CASADO E RAMONA ORDOÑEZ. Gestados na burocracia do PT, esses dirigentes direcionaram investimentos que, no caso de três fundos (Petros, Postalis e Funcef), causaram perdas de R$ 29,6 bilhões até agosto de 2015, e podem prejudicar 500 mil pessoas. A origem do aparelhamento e seu fortalecimento são temas de uma série a partir de hoje.

Folha de S.Paulo
"Juro de banco público já se iguala ao de privado"

BC mostra que diferença em linhas de crédito era irrelevante no final de 2015

Dados do Banco Central mostram que a política de taxas de juros diferenciadas nos bancos públicos do país acabou. No final de 2015, a diferença entre as taxas médias nessas instituições e nas privadas voltou a ser irrelevante nas principais linhas de crédito ao consumo. A Caixa tinha no cheque especial, no fim de 2013, taxa média quase 50% menor que a de Itaú-Unibanco e Bradesco. Dois anos depois, estava no mesmo patamar. No cartão, a taxa na Caixa era de 4,7% ao mês, quase um terço da desses bancos privados. Subiu para 13%. Controlada 100% pelo governo, a Caixa recuou mais rápido, na taxa e na cessão de crédito, ao ver a inadimplência no maior nível desde 2009. O Banco do Brasil, mais conservador nas concessões, não apresenta problemas nos balanços em relação a essa estratégia. A política de redução dos juros bancários foi iniciada pelo governo Dilma em abril de 2012, para forçar o setor privado a mudar o nível das taxas praticadas no Brasil. Caixa e BB não se manifestaram devido ao período de silêncio anterior à publicação dos balanços.      

O Estado de S.Paulo
" Lava Jato prevê já para este ano prisão de condenados"

Ao menos 17 condenados serão julgados em segunda instância e poderão cumprir pena

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de alterar a jurisprudência e permitir que a execução penal seja cumprida após decisão judicial de segunda instância deve levar à prisão condenados na Operação Lava Jato ainda este ano, segundo previsão dos investigadores. Uma primeira leva de processos julgados pelo juiz Sérgio Moro está em fase de recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Ao menos 17 condenados em primeira instância estão neste grupo, entre eles executivos e sócios das empreiteiras OAS, Camargo Corrêa e Engevix. “Há argumentos de sobra para uma condenação definitiva, o que é muito mais gravoso do que a prisão preventiva”, disse o procurador da República Diogo Castor de Mattos. A decisão do STF foi um revés na estratégia das defesas de entrar com recursos nas instâncias de 2 º e 3º graus. Desde março de 2014 foram mais de 800. Só 4% foram aceitos. 
           

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