Manchetes do dia

Domingo 10 / 01 / 2016

O Globo
"Serra tem 91 mil pessoas vivendo em área de risco"

Apenas 42% das unidades habitacionais prometidas foram entregues

Até hoje, 3.310 famílias que perderam suas casas na enxurrada ainda recebem aluguel social 

Cinco anos após a enxurrada que deixou 918 mortos e 215 desaparecidos na Região Serrana do Rio, maior desastre natural da história do país, 91 mil pessoas ainda vivem em áreas de risco nas cidades de Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, as mais atingidas pelo temporal de 2011. Muitas delas são vizinhas de imóveis destruídos por toneladas de lama e pedra, revela CARINA BACELAR. De 4.573 unidades prometidas aos desabrigados, apenas 1.945 (42%) foram entregues. Enquanto isso, 3.310 famílias ainda recebem aluguel social do estado, que gastou R$ 22,2 milhões com o programa em 2015. 

Folha de S.Paulo
"Governo elevará crédito via banco público, diz Barbosa"

À Folha ministro da Fazenda defende equilíbrio fiscal e controle da inflação

Para tentar retomar o crescimento, o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) disse que o governo oferecerá até fevereiro linhas de crédito para a construção civil e pequenas e médias empresas. Os financiamentos usarão recursos de bancos públicos, como Caixa e BNDES,e do FGTS. Não deve haver subsídio do Tesouro, diferentemente do primeiro governo da presidente Dilma.“ São medidas compatíveis com o equilíbrio fiscal, de um lado, e com a melhora do funcionamento da economia de outro”, declarou, em entrevista a Valdo Cruz e Eduardo Cucolo. Barbosa é questionado pelo mercado por sua posição favorável a um ajuste fiscal mais gradual. Ele afirmou que fará o que “for preciso” para cumprir a meta de superavit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Substituto de Joaquim Levy na pasta, o ministro disse ainda que trabalha com três objetivos concomitantes: equilíbrio fiscal, controle da inflação e estabilização do nível da atividade econômica. Para ele, é possível que a economia volte a crescer ainda neste ano.   

O Estado de S.Paulo
"Crise aumenta espera de desempregados por trabalho"

Índice de desocupados há mais de sete meses cresceu de 24,1% para 33,8% entre janeiro e novembro do ano passado

Em pouco mais de um ano, o brasileiro saiu do quase pleno emprego para a fila dos desocupados, sem data para voltar ao mercado de trabalho. Levantamento da Tendências Consultoria Integrada feito a pedido do Estado mostra que,com a deterioração da atividade econômica em 2015, o trabalhador está demorando mais tempo para conseguir um novo emprego. O porcentual de desocupados há mais de sete meses atingiu 33,8% em novembro – maior nível mensal desde 2006. Em janeiro, era de 24,1%. A faixa que mais cresceu foi a que inclui desempregados entre sete e 11 meses, cujo porcentual passou de 7,3% para 14,2% entre janeiro e novembro. Já o porcentual que conseguia emprego no curto prazo, em até 30 dias, caiu de 29,6% para 20,2%. A faixa entre 31 dias e seis meses ficou estável, com 46% das pessoas desocupadas. Para especialistas, o País ainda não atingiu o fundo do poço no mercado de trabalho. A tendência é de que os indicadores continuem piorando.      
           

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