Manchetes do dia

Sexta-feira 1 / 01 / 2016

O Globo
"Um réveillon de desafios"

Entregar o Rio pronto para os Jogos Olímpicos, apesar da crise / Retomar a confiança para evitar uma recessão ainda maior / Resolver os impasses políticos sob o avanço da Lava-Jato

O amarelo nunca esteve tão presente no réveillon de Copacabana. Rivalizando com o branco da paz, a cor da prosperidade se destacou na multidão de dois milhões de pessoas que lotaram a praia para saudar 2016. A comemoração na Avenida Atlântica teve demostrações de esperança na superação das dificuldades recentes e dos desafios do ano que acaba de começar: O Rio, que em agosto recebe os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul, tem que honrar um extenso calendário de entrega de obras e melhorar a mobilidade urbana. Em meio à crise financeira estadual que compromete o atendimento nos hospitais públicos, há ainda o desafio de se evitar o agravamento das doenças transmitidas por um antigo inimigo, o mosquito Aedes aegypt dengue e zika, que pode causar microcelafia. Os desafios chegam a Brasília, onde a política permanece minada: a presidente Dilma Rousseff, que ontem admitiu que 2015 foi um ano difícil mas previu um 2016 melhor, continuará enfrentando o processo de impeachment, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seguirá sob o risco de perder seu mandato. Na economia, o país tem como principais tarefas evitar que a maior recessão em 35 anos se amplie, resgatar a confiança do setor produtivo e do mercado financeiro, e interromper a escalada da inflação e do desemprego. Na Europa, o réveillon foi marcado pelo clima de medo de ações terroristas. 

Folha de S.Paulo
"Brasil pode perder até 2,2 mi de vagas formais neste ano"

Em declínio desde 2015, mercado de trabalho só deve começar a se recuperar em 2018, dizem especialistas

O Brasil deve perder até 2,2 milhões de vagas com carteira assinada neste ano que começa. Para especialistas ouvidos pela Folha, o mercado de trabalho só deve começar a reagir em 2018.

A tendência de alta registrada de 2002 a 2014 foi revertida em 2015, quando 945 mil delas foram destruídas entre janeiro e novembro.

O desemprego, mais concentrado no ano passado no setor industrial e na construção civil, deve agora atingir com intensidade o setor de serviços e o comércio.

Diante de economia em queda e inflação corroendo poder de compras das famílias, analistas já veem espaço para o avanço da informalidade nas contratações.

A queda no rendimento deve ser outro fator de pressão para elevar o desemprego em 2016. No ano passado, esse fenômeno forçou jovens dedicados exclusivamente à educação a buscar as filas de emprego para completar a renda da família.  

O Estado de S.Paulo
"Governo libera mais verbas para parlamentares"

Apesar da crise nas contas públicas, o pagamento de emendas subiu de R$ 6,7 bilhões para R$ 7,2 bilhões

Em um ano de crise política e econômica, o governo federal elevou o volume de recursos destinados a emendas parlamentares. O Palácio do Planalto aumentou as verbas de R$ 6,7 bilhões, em 2014, para R$ 7,2 bilhões em 2015. Esse aumento se deve à entrada em vigor do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a desembolsar os recursos previstos em seu planejamento enviado ao Congresso, e à necessidade de obter apoio político no Legislativo para combater a ameaça do impeachment da presidente Dilma Rousseff. No início do ano, o governo chegou a contingenciar parte das verbas pedidas pelos parlamentares. Mas, diante do agravamento da crise política e da iminência do processo de impeachment, o Palácio do Planalto liberou quase a totalidade das emendas parlamentares previstas após o contingenciamento.       
           

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