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Mostrando postagens de dezembro 13, 2015

Dominique

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Opinião

Dilma nas mãos de Renan Estadão A quinta-feira passada foi um dia de importantes vitórias para a presidente Dilma Rousseff. O processo de impeachment ganhou novos e sólidos obstáculos no Supremo Tribunal Federal e no Congresso. Além disso, o PMDB rachou de vez, exatamente como Dilma queria, fragilizando o grupo do vice-presidente Michel Temer, herdeiro de seu cargo em caso de impeachment. Acuada por uma imensa crise que expõe a cada dia sua incapacidade de permanecer na Presidência, Dilma deve ter mandado soltar rojões e abrir champanhe para comemorar o raro triunfo. No entanto, sem querer azedar a festa da presidente, é preciso dizer que o único resultado concreto dos acontecimentos da quinta-feira é que a presidente, na prática, se tornou de vez refém do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Alvo de seis inquéritos no âmbito da Lava Jato e com um currículo que inclui uma renúncia à presidência do Senado para escapar da cassação, Renan passou a ser o principal avalis

Manchetes do dia

Sábado 19 / 12 / 2015 O Globo " Troca de Levy por Barbosa provoca temor de recuo " Novo ministro diz, porém, que manterá foco no equilíbrio fiscal Em meio à crise política e à maior recessão em duas décadas, Dilma dá comando da economia a titular do Planejamento, mais alinhado com PT. Empresários e analistas temem volta do modelo expansionista Após meses de desgaste, Joaquim Levy deixou o Ministério da Fazenda e foi substituído por Nelson Barbosa, que ocupava o Planejamento. A troca foi recebida com ressalvas por empresários e economistas, que temem a volta da política fiscal expansionista. Barbosa, porém, fez questão de afirmar que a política econômica não muda e que o equilíbrio fiscal é prioridade. A Bolsa caiu 2,9% e o dólar subiu 1,43%, para R$ 3,949, com a notícia da saída de Levy. A escolha de Barbosa foi comemorada pelo PT e pela CUT, que espera maior adesão nos protestos contra o impeachment.   Folha de S. Paulo " Barbosa substitui Levy na faz

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Coluna do Celsinho

Homem do mercado Celso de Almeida Jr. Joaquim é nome que combina. Afinal, quantos bravos portugueses já montaram o seu, em todos os rincões. Nunca foi fácil tocar o mercado. Daí a ferramenta implacável: o lápis na orelha. Pois bem, o nosso Joaquim, o Levy, deixará a lojinha. Ficam, porém, as cadernetas. Lembro-me de uma delas quando - garoto - marcava os gêneros de primeira necessidade listados pela mamãe. Ao saudoso homem daquele mercado, minha mais sincera gratidão. Certamente, as cadernetas do Levy são enormes. Talvez, até, cadernos universitários. Muita gente pendurada. Valores a corrigir. Giro diminuindo. Problemão. Solidário, registro sugestão. Diz a lenda que alemão é o português bom de matemática. Se verdadeira, recomendo emplacar um teutônico. Bom de conta, tem mais uma vantagem. Conhece bem o recheio das salsichas. Mistura certamente semelhante a misteriosa composição das contas públicas brasileiras. Visite: www.letrasdocelso.blogsp

Dominique

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Opinião

Estratégia imoral Estadão Interessa muito ao governo de Dilma Rousseff e aos corruptos em geral espalhar a versão segundo a qual a Operação Lava Jato é a responsável pela instabilidade política e econômica do País. Ao atingirem gente graúda por suspeita de participação nesse grande escândalo, as autoridades policiais e judiciais, conforme essa interpretação, comprometem o trabalho do Congresso e assustam o meio empresarial, prejudicando o País no momento em que este mais precisa de serenidade. Embora seja de um cinismo patente, tal visão tem conquistado adeptos. Por essa razão, e por incrível que pareça, tornou-se necessário enfatizar, com todas as letras, que a instabilidade que hoje paralisa o Brasil é resultado do comportamento devasso dos políticos e empresários envolvidos no assalto ao Estado patrocinado pelo governo petista, e não do esforço da polícia, do Ministério Público e da Justiça para pôr cobro nesse descalabro. Se não houvesse a esbórnia do petrolão, do mensalão e d

U.V.

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Manchetes do dia

Sexta-feira 18 / 12 / 2015 O Globo " STF dá ao Senado poder de barrar impeachment " Governo vence, e comissão eleita na Câmara por voto secreto é anulada Processo contra a presidente Dilma terá de voltar ao início e, com o recesso parlamentar, só deverá recomeçar em fevereiro, após o carnaval, numa derrota para Eduardo Cunha Numa vitória do governo e contrariando o rito que vinha sendo imposto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o STF decidiu que o processo de impeachment da presidente Dilma deve seguir o trâmite adotado em 1992, quando Fernando Collor foi cassado. Com a anulação dos procedimentos adotados até aqui, a Câmara terá de eleger novamente, e em sessão aberta, a comissão que fará o parecer a ser votado em plenário. O STF decidiu que o Senado, onde a base governista é mais forte, pode rejeitar o processo, caso ele seja aberto pela Câmara. Com o recesso, o caso só será retomado após o carnaval.     Folha de S. Paulo " Dilma obtém vitória

Dominique

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O pastelão do rebaixamento Estadão Desgovernado e indefeso, o Brasil foi mais uma vez atropelado pela realidade, quando a Fitch, uma das três mais importantes agências de classificação de risco, anunciou o rebaixamento do País ao grau especulativo. Essa decisão é a senha para grandes fundos estrangeiros fugirem dos papéis brasileiros, tornando mais difícil o financiamento do Tesouro e de empresas tanto estatais quanto privadas. Essa é a regra, quando pelo menos duas daquelas agências avaliam os títulos de um país como junk bonds, isto é, como lixo. A primeira foi a Standard & Poor’s (S&P), em setembro, e ninguém se surpreenderá se a Moody’s em breve seguir o mesmo caminho. O informe da Fitch foi divulgado menos de 24 horas depois de mais um espetáculo de irresponsabilidade proporcionado ao público internacional pela presidente Dilma Rousseff. Na véspera, ela havia decidido propor ao Congresso uma nova meta fiscal para 2016, um superávit primário entre zero e 0,50% do Produto

U.V.

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Quinta-feira 17 / 12 / 2015 O Globo " Procurador pede saída de Cunha da Câmara " Presidente da Casa é acusado de usar cargo para barrar investigação e vender MPs Ministro do Supremo pode decidir sozinho sobre o afastamento do deputado do mandato e do comando ou levar o caso ao plenário do tribunal O procurador- geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado e, consequentemente, do cargo de presidente da Câmara. Janot enumerou 11 razões para a saída de Cunha, suspeito de usar o cargo para atrasar seu processo de cassação e de “vender” a aprovação de medidas provisórias. O procurador-geral o acusa ainda de integrar uma “organização criminosa” e ressalta que, “por ora”, a prisão não foi pedida. O ministro Teori Zavascki pode julgar o pedido sozinho ou levar o caso ao plenário . Cunha reagiu dizendo que o pedido é retaliação de Janot ao fato de ele ter deflagrado o impeachment da presidente Dilma.  

Dominique

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Aperta-se o cerco Estadão Brasília está com os nervos à flor da pele. A Operação Lava Jato, em passo acelerado, vai se aproximando cada vez mais do centro do poder, local em que os corruptos se julgam a salvo da lei. Somente ontem, no mesmo momento em que o País tomava conhecimento de que um famoso “amigo do Lula” intermediou negócios que abasteceram o PT com milhões desviados da Petrobrás, a polícia vasculhou residências e escritórios de ministros de Estado e do presidente da Câmara, todos do PMDB – ainda o principal sócio do PT no governo de Dilma Rousseff. A marcha dos acontecimentos parece condenar ao fracasso qualquer manobra dos políticos para evitar prestar contas à Justiça e ao País. Em depoimento à Polícia Federal (PF) na segunda-feira passada e revelado ontem pelo site do Estado, o empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, conhecido por sua grande proximidade com o ex-presidente Lula, confessou que o empréstimo de R$ 12 milhões que ele tomou do Banco Schahin em 2004 de

U.V.

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Quarta-feira 16 / 12 / 2015 O Globo " PF fecha cerco a PMDB e Cunha, acusado de coagir testemunhas " Presidente da Câmara tem casas vasculhadas; dois ministros são alvo Operação Catilinárias foi realizada pela Lava-Jato no dia em que o Conselho de Ética avançou na apuração sobre o deputado e na véspera de o Supremo decidir sobre o rito do impeachment da presidente Dilma Na véspera da discussão sobre o processo de impeachment da presidente Dilma no Supremo, nova fase da Lava Jato vasculhou casas e escritórios do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de outros políticos do PMDB, inclusive ligados ao presidente do Senado, Renan Calheiros, e dois ministros (Celso Pansera e Henrique Eduardo Alves). As ações foram autorizadas pelo STF, que abriu um terceiro inquérito sobre Cunha, desta vez por suspeita de usar o cargo em benefício próprio, para atrapalhar as investigações contra ele. No mesmo dia, e depois de sete adiamentos, o Conselho de Ética decidiu, por 11 votos a 9,

Dominique

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Confusão de Poderes Estadão Já ficou suficientemente claro que constitui inaceitável interferência do Judiciário no Legislativo a pretensão manifestada originalmente pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de propor “um rito que vai do começo ao final” para o julgamento do processo de impeachment. Em respeito ao princípio constitucional da separação de Poderes, cabe somente ao Legislativo decidir o que lhe é próprio, a começar pelo modo como realiza suas votações. A respeito dessa autonomia não pode haver o mais remoto questionamento, mesmo em tempos de acentuada judicialização da política. No entanto, o debate suscitado pela declaração de Fachin acabou encobrindo o fato de que o Executivo tenta, deliberadamente, fazer do Supremo um involuntário instrumento de seus propósitos. Assim, usando o ativismo do Supremo – que às vezes pode ser mal colocado e pior empregado –, a presidente Dilma Rousseff ficaria em condições de ditar os procedimentos do Legislativo.

U.V.

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Terça-feira 15 / 12 / 2015 O Globo " Paes defende Dilma e ataca PMDB ligado a Temer " Prefeito expõe racha e afirma que partido tem de tentar chegar ao poder pelo voto Ao menos dez diretórios estaduais querem antecipar para fevereiro, após o recesso, a convenção em que os peemedebistas vão decidir se rompem ou não com o governo da petista Num gesto que expôs ainda mais a divisão no PMDB, o prefeito Eduardo Paes condenou a ação da ala do partido que trabalha pelo impeachment da presidente Dilma e é ligada ao vice-presidente Michel Temer. Além de assinar manifesto de 14 prefeitos de capitais de apoio a ela, Paes disse que o PMDB tem de chegar ao poder pelo voto e que vencer “na mão grande” é vergonhoso, referindo-se à troca do líder na Câmara. Pelo menos dez diretórios do PMDB querem antecipar a convenção para decidir sobre o rompimento com Dilma. Folha de S. Paulo " Amigo de Lula é denunciado sob suspeita de corrupção " Segundo a Lava Jato, pecuaris

Dominique

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O vale-tudo de Dilma Estadão A presidente Dilma Rousseff arregimentou uma legião de especialistas em direito – professores, advogados e juristas – para rebater os argumentos do pedido de impeachment contra a petista. Em encontro no Palácio do Planalto, esse exército de 30 estudiosos, perfilado diante da presidente, apresentou as armas com as quais o governo pretende desmoralizar a petição apresentada pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. “Ela precisou de 30 juristas para responder à nossa petição”, observou Reale Júnior, que considerou essa inusitada mobilização um “elogio”. De fato, chama a atenção o esforço de Dilma para dar a impressão de que existe um consenso entre os juristas de todo o País segundo o qual o pedido de impeachment, pelos motivos alegados, é um absurdo e que seus peticionários são apenas operadores a serviço de golpistas. Nada mais falso. Ficou claro, no evento convocado por Dilma, que as afinidades partidárias e ideológicas co

U.V.

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Segunda-feira 14 / 12 / 2015 O Globo " Ex-ministro diz que maioria do PMDB quer deixar governo " Convenção do partido, marcada para março, pode ser antecipada Segundo Eliseu Padilha, com a decisão, legenda ficaria liberada sobre afastamento de Dilma O ex-ministro Eliseu Padilha principal aliado do vice-presidente Michel Temer afirmou, em entrevista a JÚNIA GAMA, que a decisão de antecipar a convenção do PMDB será tomada se o governo interferir na disputa pela liderança do partido na Câmara e ajudar Leonardo Picciani (PMDB/Rio)a retomar o posto. “Na base do partido, a diferença é muito grande a favor de sair do governo. A maioria absoluta é pela saída”, diz Padilha.          Folha de S. Paulo " 40 mil se reúnem no menor protesto anti-Dilma em SP " A primeira onda de protestos após o início da tramitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) levou menos gente às ruas do que manifestações anteriores. Em São Paulo, 40.300 pessoas protest