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Mostrando postagens de maio 17, 2015
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Se Pasadena ofende A falta de transparência ofende o país Sandro Vaia Quando a presidente Dilma defenestrou Graça Foster da presidência da Petrobras e nomeou para o lugar Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, parecia que a maior empresa brasileira, combalida pela roubalheira e a má gestão, estava sendo preparada para disputar o campeonato mundial de transparência. Uma semana depois da divulgação do balanço trimestral, que alentou o mercado por causa de um lucro de 5,3 bilhões de dólares, maior do que o esperado pelo mercado, uma notícia da Folha de São Paulo botou água no chope: segundo o jornal, o resultado foi inflado em 1,3 bilhões de dólares por conta de um artifício contábil que registrou como ganho um evento ocorrido 37 dias depois do fechamento do trimestre. Convenhamos: não é esse tipo de transparência o mais adequado para começar a tentar recuperar a credibilidade que a empresa perdeu no mercado. Numa entrevista à agência de notícias Bloomberg, a pres
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Sábado 23 / 05 / 2015 O Globo " Corte de R$ 70 bi atinge PAC, saúde e educação" Governo agora prevê que economia sofrerá retração de 1,2% no ano Valor contingenciado é o maior desde 2000, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal entrou em vigor; o orçamento de 2015 do Minha Casa Minha Vida, uma das vitrines do governo Dilma, foi cortado em 34,6% Com a previsão de que a economia brasileira vai sofrer retração de 1,2% este ano, o governo anunciou ontem corte de R$ 69,9 bilhões nas despesas de custeio e investimentos do Orçamento de 2015, o maior desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal entrou em vigor, em 2000. A área social e duas das principais vitrines do governo Dilma serão fortemente atingidas. O PAC perderá R$ 25,7 bilhões, 39% do orçado, e o programa Minha Casa Minha Vida, R$ 6,9 bilhões ou 34,6%. Na Educação, prioridade anunciada com o lema Pátria Educadora, o corte chegou a R$ 9,4 bilhões. Saúde, habitação e saneamento, entre outras áreas, também terão menos
Coluna do Celsinho
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Soma Celso de Almeida Jr. Em Admirável Mundo Novo, o autor Aldous Huxley narra uma passagem onde, para controlar uma multidão furiosa, policiais abrem caminho para homens com pulverizadores de vapores de Soma. Soma, na história de Huxley, é uma droga livremente utilizada por moradores do futuro para acabar com qualquer sentimento de insegurança, irritação, medo. Escrito em 1932, o livro fala de um futuro onde todos são felizes, vivem em segurança, nunca adoecem, não tem medo da morte, nunca desejam o que não podem ter. São condicionadas para não deixar de se portar como devem. Não há família, pai, mãe, esposa. Gerados em incubadoras, separados por castas, tem a vida orientada para o trabalho. As relações sexuais são encaradas como forma de lazer. O lema "Cada um Pertence a Todos" rege as suas vidas. E, se algo vai mal, recorrem ao Soma. Assustador? Estamos perto ou longe deste mundo novo? Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com Twitter
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Para onde vai esse trem? Gabeira Num texto endereçado a cineastas, Chris Marker citou uma frase de De Gaulle: às vezes os militares, exagerando a impotência relativa da inteligência, descuidam de se servir dela. Marker defendia filmes inteligentes contra o populismo de alguns pares. Creio que De Gaulle criticava a superestimação da força armada. Algo que ficou célebre na pergunta atribuída a Stalin: quantas divisões tem o papa? A oposição brasileiro tem se descuidado de usar a inteligência não por valorizar a força armada, mas as possibilidades eleitorais. Quantos votos nos dará esse projeto? Foi assim com a derrubada do fator previdenciário. Nada mais agradável do que votar pelos aposentados e ao mesmo tempo ganhar um bom número de votos. Norberto Bobbio dava muita importância à questão da aposentadoria e a considerava um elemento divisor entre os conceitos de esquerda e direita. Não vejo assim no Brasil. A ideia de um sistema que garanta aposentadoria digna é universal no espe
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Sexta-feira 22 / 05 / 2015 O Globo " Dilma eleva imposto de bancos e mantém abono" Presidente recua na mudança do pagamento do benefício, prevista em MP Alíquota para instituições financeiras vai a 20%; corte no Orçamento , de cerca de R$ 70 bilhões, será anunciado hoje Depois de pressão do Congresso, a presidente Dilma Rousseff decidiu vetar a medida provisória que endurecia as regras para o pagamento do abono salarial aos trabalhadores, proposta do próprio governo. Parte do ajuste fiscal, a medida significaria uma economia de R$ 9 bilhões. Por outro lado, na véspera de anunciar o corte no Orçamento, que deverá ser de cerca de R$ 70 bilhões, a presidente decidiu aumentar o imposto sobre os bancos, de 15% para 20%. Dilma avisou ainda que os cortes nas despesas do governo “não serão pequenos”. Folha de S. Paulo " Com receita em queda, Dilma fará o maior corte desde Lula" Orçamento perderá R$ 69 bi; governo prevê PIB ainda menor, inflação acima da meta
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O Brasil nos planos da China Estadão A maior economia da América Latina, o Brasil, tem um papel importante nos planos de consolidação da China, segunda maior economia do mundo, como principal parceira comercial e grande fonte de financiamento dos países sul-americanos. Nos acordos celebrados entre o governo brasileiro e o chinês, durante a visita do primeiro-ministro Li Keqiang, o Brasil aparece principalmente como receptor de investimentos, de empréstimos e de tecnologia. É uma posição compatível com a ocupada no comércio bilateral. Nas trocas entre os dois países, o lado brasileiro aparece quase exclusivamente como fornecedor de commodities – matérias-primas e bens intermediários – e como comprador de manufaturados. Dos US$ 40,62 bilhões exportados pelo Brasil em 2014, 84%, ou US$ 34,29 bilhões, corresponderam a produtos básicos. Os semimanufaturados, igualmente classificáveis como commodities, proporcionaram R$ 4,67 bilhões, ou 11,49%. A receita dos manufaturados ficou em US$ 1
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Quinta-feira 21 / 05 / 2015 O Globo " Congresso adia ajuste e aprova aumento de gastos" Com medo de derrota e rebelião no PT, governo desiste de votar arrocho Ao mesmo tempo, avança no Senado reajuste de até 78% para o Judiciário, e Câmara dá aval para novo prédio próprio Com medo de derrota, o governo adiou a votação da principal medida provisória do ajuste fiscal, que muda as regras do abono salarial e do seguro-desemprego. Senadores da base, sendo dois do PT (Paulo Paim e Lindbergh Farias), assinaram manifesto contra as alterações. O governo já fora derrotado numa comissão do Senado, que aprovou aumento de até 78% para os servidores do Judiciário, com impacto de R$ 25,7 bilhões em quatro anos. A Câmara, por sua vez, deu aval para gastos com a ampliação de suas instalações, que prevê até um shopping center. Folha de S. Paulo " Caixa corta R$ 25 bi do crédito para casa própria" Montante representa 20% do que foi liberado pelo banco estatal em 2014
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Testemunho ocular da história Ferreira Gullar Para que viver muito valha a pena, alguma serventia deve ter, como, por exemplo, dar testemunho de fatos ou de pessoas que ficaram desconhecidos ou esquecidos. Vou citar um exemplo: estava eu vendo o noticiário na televisão quando apareceu uma manifestação de protesto em Caracas, na Venezuela. O pessoal protestava contra mais um abuso do presidente Nicolás Maduro, mostrando cartazes. Num deles se lia: "El pueblo unido jamás será vencido". Sorri contente, não apenas porque protestavam contra Maduro como também porque usavam um slogan que nasceu no Brasil –mais precisamente na Cinelândia, onde o povo se concentrara para a famosa passeata dos cem mil. Eu, militante da luta contra a ditadura, estava ali com meus companheiros do Grupo Opinião, que tiveram papel decisivo na organização daquela manifestação. Já então nos opúnhamos à posição dos radicais que, também presentes no comício, gritavam: "Só o povo armado derruba
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Quarta-feira 20 / 05 / 2015 O Globo " Dilma vence e indica seu último ministro para o STF" Fachin foi aprovado pelo plenário do Senado por 52 votos a 27 Senadores, porém, impuseram derrota ao governo com rejeição do nome de Guilherme Patriota para a OEA Em queda de braço com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a presidente Dilma conseguiu ontem uma vitória: o plenário aprovou, por 52 votos a 27, a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para a vaga do ex ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Com a promulgação da chamada PEC da Bengala, deve ser o último ministro indicado por ela. Na mesma sessão, o governo foi derrotado ao ter rejeitada a indicação de Guilherme Patriota, irmão do ex-ministro Antonio Patriota, para representar o Brasil na OEA. Folha de S. Paulo " Em vitória de Dilma, Fachin é aprovado para o Supremo" No plenário do Senado, jurista indicado pela presidente petista teve 52 votos a favor e 27 contra O Senado a
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O jogo político do ajuste Estadão O governo terá de cortar gastos e aumentar tributos para arrumar suas contas, devastadas nos últimos quatro anos por uma conjunção de políticas erradas e muita irresponsabilidade. Não haverá solução indolor, porque o estrago foi muito grande e é preciso iniciar o conserto com a máxima rapidez. Contemporizar apenas agravará o problema e tornará o reparo mais difícil e custoso. Mas ainda é possível uma escolha política. Quanto menor a redução da despesa, maior terá de ser a elevação de impostos e contribuições. A composição do programa, com maior ou menor peso de cada um desses componentes, dependerá em boa parte dos congressistas. Pressões do PT para a presidente Dilma Rousseff amaciar o ajuste fiscal também poderão comprometer o plano de austeridade. Ministros divergem quanto à intensidade do aperto e isso ficou claro, mais uma vez, na reunião comandada pela presidente Dilma Rousseff nesse domingo. Explicar o dilema aos parlamentares tem sido, e a
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Terça-feira 19 / 05 / 2015 O Globo " Acordos salariais já perdem para inflação" Triplica parcela das negociações que obtêm reajuste inferior ao INPC Alta dos preços e piora no emprego atrasam convenções coletivas e reduzem ganhos salariais No primeiro trimestre deste ano, 11% dos acordos salariais fechados em 2.121 convenções coletivas só garantiram aumento salarial inferior ao INPC, índice de inflação que é a referência nessas negociações. O resultado é bem pior que o obtido no ano passado, quando a parcela dos reajustes inferiores à inflação era um terço disso, ou 3,5% do total. O levantamento da Fipe, com base em dados do Ministério do Trabalho, mostra ainda que o número de acordos fechados este ano diminuiu, o que indica que os trabalhadores estão enfrentando negociações mais duras, informam CLARICE SPITZ e MARCELLO CORRÊA. Folha de S. Paulo " Aprovação do ajuste indicará valor de corte do Orçamento" Redução pode superar R$ 70 bi se Câmara mantive
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A indústria acuada Estadão Enfraquecida por enorme acúmulo de erros políticos, a indústria nacional continua perdendo espaço tanto no mercado externo quanto no interno. A participação dos bens importados no mercado nacional chegou a 22,3% nos quatro trimestres até o período janeiro-março deste ano. Um ano antes estava em 21,7%, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Numa economia mais saudável e administrada com maior pragmatismo, o aumento da presença de bens importados seria consequência de maior abertura e maior integração no comércio global. Não é o caso brasileiro. O País continua muito fechado, seu comércio exterior diminuiu no último ano e a fatia dos produtos comprados no exterior cresceu porque a produção nacional é ineficiente, os custos são muito altos e é baixo o poder de competição da maior parte das empresas. O coeficiente de exportação, de 19,1% das vendas industriais no período anual encerrado no primeiro trimestre, é igual ao registrado um ano antes.
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Segunda-feira 18 / 05 / 2015 O Globo " Com mais verba, ensino superior não reduz evasão" Número de alunos cresceu, mas taxa de conclusão ficou abaixo da meta Programa do governo que previa R$ 2 bilhões para expansão do setor tinha como contrapartida melhorar a proporção de formados Apesar do investimento de R$ 2 bilhões orçados no ReUni, programa do governo lançado em 2007 para expansão da educação superior, as universidades federais não conseguiram conter a evasão de alunos, informa Antônio Gois. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que a taxa de conclusão caiu de 73% em 2008 para 66% em 2013, bem abaixo da meta de 90% exigida em contrapartida pelo MEC. No mesmo período, o número de alunos matriculados em cursos de graduação presencial cresceu 49%. O MEC justifica que "as metas do ReUni não devem ser analisadas isoladamente, pois se integram a um processo amplo de expansão”. Folha de S. Paulo " SP solta infrator grave antes do prazo máximo" Gove
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A escolha do juiz Gabeira Mesmo sabendo que a primeira hora é sempre de bobagens, procurei ver desde o princípio a sabatina de Edson Luis Fachin. Afinal, era uma chance de acompanhar uma escolha de ministro e ter uma opinião sobre ela. Na verdade, minha objeção a Fachin não foi discutida profundamente na sabatina. Ela tem um viés político. O fato de Fachin ter votado em Dilma e ter afinidades com o PT não o desclassifica. Pelo menos em tese. Outros ministros passaram pela política e fizeram um trabalho imparcial. O problema da tese são as circunstâncias concretas em que se aplica. Fachin é um eleitor de Dilma, tem afinidades com o PT. Seu nome é proposto como Ministro do Supremo no momento em que se investiga o escândalo que devastou a Petrobras. Todo esse esforço de investigação pode cair por terra no Supremo Tribunal Federal. Mesmo que isto não caia na sua turma, alguma coisa será resolvida no plenário. E escândalos como os dos Fundos de Pensão, estatais e BNDES podem chegar ao
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Domingo 17 / 05 / 2015 O Globo " Dinheiro público paga farra de partidos" Mais de 90% do orçamento de 17 legendas vêm dos imposto Prestação de contas mostra que recursos pagaram carro de luxo e até um avião particular Dois terços da verba que os 32 partidos políticos do país têm para gastar com sua estrutura saem dos cofres públicos, revelam Chico de Gois e Sérgio Roxo. Levantamento feito pelo GLOBO na prestação de contas dos partidos em 2013, a mais recente já processada pela Justiça Eleitoral, mostra que 66% dos R$ 546 milhões arrecadados pelas siglas naquele ano vieram do Fundo Partidário, uma parcela do Orçamento da União que teve seu valor triplicado este ano. Nas justificativas das despesas, estão mordomias como a compra de um avião. Há até uma família inteira empregada na direção de um partido. Folha de S. Paulo " Arrocho do governo deixa construção civil em crise" Sob juros altos e corte de gastos, setor teve o pior desempenho desde 200