Manchetes do dia

Terça-feira 8 / 12 / 2015

O Globo
"Carta de Temer a Dilma com queixas agrava crise"

Vice enumera episódios de suposta desconfiança da presidente

Parte do PMDB, oposição e Cunha articulam e conseguem adiar indicação de nomes para Comissão Especial, contrariando o Planalto; manobra deve beneficiar o presidente da Câmara no Conselho de Ética

Em carta enviada ontem à presidente Dilma, o vice Michel Temer usa tom duro para desabafar, relacionando episódios em que a aliada teria demonstrado não confiar nele e no PMDB. “A senhora não confia em mim”, diz o texto, segundo JORGE BASTOS MORENO. A carta elevou a animosidade entre Dilma e Temer, ainda mais afastados desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment. PMDB, oposição e Cunha conseguiram adiar a formação da Comissão Especial do impeachment, contrariando o Planalto. 


Folha de S.Paulo
"Chavismo sofre nas urnas seu pior revés em 16 anos"

Oposição conquista maioria das cadeiras parlamentares na Venezuela e promete anistia a presos do governo Maduro

Em uma vitória histórica, a oposição conquistou a maioria da Assembleia Nacional da Venezuela na eleição de domingo ( 6) e pôs fim à hegemonia de 16 anos do governo chavista. Segundo apuração preliminar, candidatos opositores conquistaram ao menos 99 das 167 cadeiras do Parlamento unicameral. (...) Apesar do temor de fraudes nos últimos meses, a eleição recebeu elogios da comunidade internacional. “Se respeita o resultado democrático”, afirmou a presidente Dilma, em indireta a adversários internos. 

O Estado de S.Paulo
"A Dilma,Temer diz ser ‘vice decorativo’ e ‘menosprezado'"

Vice reclama, em carta à presidente, da desconfiança em relação a ele e ao PMDB; Planalto avalia que foi mais um passo para rompimento com governo

O vice-presidente Michel Temer enviou carta ontem a Dilma Rousseff na qual se queixa de “absoluta desconfiança” em relação a ele e ao PMDB. Para o Planalto, foi mais um passo rumo ao rompimento. Em 11 pontos, Temer detalha o desgaste da relação desde 2011, alega que passou os quatro primeiros anos como “vice decorativo” e perdeu seu protagonismo político para afiançar o projeto de Dilma. Diz que o partido só se manteve na chapa por causa dele, mas, em troca, recebeu “menosprezo”. “Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo, usando o prestígio político que tenho, advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim. Gera desconfiança e menosprezo.”O vice ainda se queixou da escolha de Leonardo Picciani na Câmara para indicar nomes à comissão que analisará o pedido de impeachment. Não se sabe qual dos lados deixou vazar a carta. O Planalto mandou o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, telefonar para Temer, mas ele não atendeu. De manhã, Dilma havia dito que “sempre confiou” nele.  
           

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