Manchetes do dia

Domingo 6 / 12 / 2015

O Globo
"Grupo de Temer já articula impeachment de Dilma"

Após deixar ministério, Padilha vai usar sede do PMDB para mapear votos

Presidente diz que espera contar com "integral confiança" do seu vice-presidente

O grupo próximo do vice-presidente Michel Temer no PMDB se articula pelo impeachment da presidente Dilma, contam Simone Iglesias e Júnia Gama. O ex-ministro Eliseu Padilha, que deixou o governo na última sexta e é conhecido por manter planilhas com históricos de votações do Congresso, começa a trabalhar amanhã na sede do partido para agilizar o processo. A estratégia é manter o vice na retaguarda. “Temer não precisa se mover agora” disse o ex-deputado Geddel Vieira Lima, ressaltando que é preciso ver como as ruas e o Congresso vão se manifestar. Moreira Franco e Romero Jucá também integram a ala pró-impeachment. Ontem, Dilma disse que espera “integral confiança” de Temer para enfrentar o processo.


Folha de S.Paulo
"STF deve decidir o cronograma do impeachment"

Planalto e oposição travarão disputa para definir se Congresso entra ou não em recesso neste mês.

O Supremo Tribunal Federal deve decidir a data de desfecho da análise do impeachment de Dilma Roussef (PT) pela Câmara.

Discordantes, governo federal e partidos oposicionistas já mobilizam advogados. 

O Planalto planeja um desfecho rápido, ainda em janeiro. Avalia contar no momento com os votos necessários para salvar a presidente.

A oposição quer esticar o processo. Projeta que em fevereiro a piora na economia gerará protestos de ruas e dissidências na base dilmista.

A celeridade depende de o Congresso entrar ou não em recesso no dia 23.

O executivo aposta na falta da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que impediria o Legislativo de interromper os trabalhos.

Desafeto de Dilma, Eduardo Cunha encomendou parecer sustentando que o Congresso tem de parar mesmo sem a aprovação da LDO. O governo contestará a ação do presidente da Câmara.

O rito do impeachment tem prazo previsto de cerca de 30 dias, a partir desta terça (08), quando comissão especial de deputados começa a analisar o caso. 

O Estado de S.Paulo
""Espero confiança", diz Dilma após aceno tucano a Temer"

Preocupada com distanciamento do vice, presidente pede a auxiliares do governo que monitorem PMDB

A presidente Dilma Rousseff disse ontem no Recife que “espera integral confiança” do vice Michel Temer (PMDB). Preocupada com o distanciamento de Temer, a presidente afirmou que conhece o vice e tem “certeza de que ele a dará”. Ministros, porém, avaliam que Temer flerta com o PSDB para assegurar sua ascensão ao poder e que vai lavar as mãos em relação ao processo de impeachment de Dilma. Com o mote da “pacificação nacional”, o vice tem conversado com os tucanos num movimento visto no Planalto como “conspiração”. Divididos desde o início da crise que ameaça o mandato de Dilma, os senadores tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se uniram numa disputa da Presidência e decidiram apoiar Temer a trabalhar pelo impeachment Até meses atrás, apenas Serra era entusiasta da ideia de ver o peemedebista no Planalto. Aécio jogava para tirar Temer e Dilma juntos e disputar nova eleição. Alckmin queria manter a presidente no cargo até 2018, quando termina o mandato dele no Palácio dos Bandeirantes. 
           

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