Manchetes do dia

Quinta-feira 31 / 12 / 2015

O Globo
"Dólar teve em 2015 a maior alta em 13 anos"

Moeda americana subiu 48,4% e fechou cotada a R$ 3,95

Com a forte valorização, os fundos cambiais foram a melhor aplicação financeira dos últimos 12 meses

O dólar comercial fechou ontem a R$ 3,95, encerrando 2015 com valorização de 48,4%. Foi a maior alta da moeda americana desde os 53,2% de 2002, quando o mercado viveu o estresse da primeira eleição do ex-presidente Lula. Agora, pesaram as crises econômica e política domésticas e mudanças no cenário externo. A disparada da cotação fez dos fundos cambiais a melhor aplicação em 12 meses. 

Folha de S.Paulo
"Cantareira sai do volume morto sem trazer alívio"

Racionamento de água para moradores da Grande SP será mantido em 2016

Após 18 meses, o sistema Cantareira deixou de depender da água do fundo das represas (volume morto) para abastecer parte dos moradores da Grande São Paulo.

Contribuíram para isso chuvas acima da média histórica e medidas tomadas pela gestão Alckmin (PSDB): obras e racionamento.

O Cantareira tem capacidade para 1,3 trilhão de litros, e 288 bilhões estão sob as tubulações de captação. Dali, a água é retirada com ajuda de bombas especiais.

O volume morto passou a ser usado em julho de 2014 por causa da piora da seca.

A melhora no sistema, porém, não mudará já a condição de moradores abastecidos por ele —há casas que ficam até 20 horas por dia sem água—, já que a situação ainda inspira cuidados.

O racionamento almeja elevar o nível dos reservatórios para enfrentar sem sustos os meses secos de 2016.

O Cantareira operava ontem com 22,6% da capacidade. Em 2011, a porcentagem era de 95,1%. Para especialistas, é preciso boas chuvas por anos para atingir de novo esse índice.  

O Estado de S.Paulo
"Dilma paga R$ 72,4 bilhões e quita pedaladas fiscais"

Para ministro da AGU, presidente atendeu órgãos de fiscalização e tese para impeachment ‘perdeu fôlego’

O governo anunciou o pagamento de R$ 72,4 bilhões referentes a todas as pedaladas fiscais devidas aos bancos públicos e ao FGTS. A maior parte (R$ 55,8bilhões),do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, foi quitada nos últimos dias. O acerto dos restantes R$ 16,6 bilhões – débitos contraídos em 2015 – foi feito entre janeiro e novembro. Com isso, o governo espera criar um fato político para enfraquecer o processo de impeachment no Congresso. Responsável pela defesa de Dilma Rousseff, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que, com o pagamento, a tese usada para afastar a presidente “perde fôlego”. O governo tem “pressa” em tirar o assunto da pauta. Para Adams, a decisão ajuda a mostrar que a gestão Dilma Rousseff está disposta a cumprir as orientações dos órgãos de controle e que o debate sobre a assinatura de decretos orçamentários é tentativa de criar uma “infração que não existe”. As pedaladas são dívidas contraídas com BNDES, Banco do Brasil, Caixa e FGTS sem o respectivo pagamento.       
           

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