Manchetes do dia

Terça-feira 29 / 12 / 2015

O Globo
"Brasil passará a usar vacina contra a dengue"

País registrou 1,4 milhão de casos este ano

Governo federal ainda avalia, porém, se produto de laboratório francês será oferecido pelo SUS
O Brasil, que teve 1,4 milhão de casos de dengue confirmados só este ano, deverá começar a usar, em apenas três meses, uma vacina contra a doença. A Anvisa autorizou ontem a comercialização do produto desenvolvido pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, mas o governo ainda avalia se ele será oferecido pelo SUS. A vacina foi testada em 15 países, inclusive o Brasil, e demonstrou eficácia na prevenção dos quatro tipos da dengue, principalmente para quem tem entre 9 e 45 anos. O medicamento, porém, não protege contra o zika e o chicungunha. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 800 pessoas morreram vítimas da dengue, este ano, no Brasil. No Rio, foram 16.896 casos da doença, seis vezes mais que em 2014.


Folha de S.Paulo
"Deficit atinge R$ 120 bilhões com quitação de pedaladas"

Em 2015, o saldo negativo acumulado nas contas públicas é de R$ 54,3 bi

O governo federal decidiu quitar neste ano toda a sua dívida, de R$ 57 bilhões, oriunda das “pedaladas fiscais” de outros períodos.

A decisão deve levar as contas públicas, abaladas pela diminuição nas receitas e pelo crescimento de despesas obrigatórias, a fechar 2015 com um deficit sem precedentes de R$ 120 bilhões.

As pedaladas referem-se a atrasos acumulados no primeiro governo Dilma Rousseff (2011-2014) nos repasses devidos pela União a bancos públicos para pagar subsídios e benefícios sociais.

Todo o pagamento, à exceção de R$ 1,5 bilhão, será feito com recursos da conta única do Tesouro Nacional.

O Tribunal de Contas da União avaliou que os atrasos do governo equivaliam a empréstimo dos bancos à União, o que é proibido, e reprovou as contas de 2014. As pedaladas são um dos argumentos que embasam o pedido de impeachment de Dilma.

As contas da União fecharam novembro com rombo de R$ 54,3 bilhões, o triplo do registrado no mesmo período de 2014. Em reunião ontem (28) com a equipe econômica, Dilma pediu ações para elevar investimento e crédito.

Em mensagem de fim de ano, o presidente do PT, Rui Falcão, cobrou ousadia na política econômica e criticou provável alta da taxa de juros.    

O Estado de S.Paulo
"Em crise, Estados pressionam Planalto a liberar mais crédito"

Governadores pedem regulamentação de indexador da dívida e querem cobrar planos por pacientes atendidos no SUS; sem consenso, recriação da CPMF fica fora da lista

Dez governadores apresentaram ontem ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, uma relação de medidas que consideram prioritárias para ajudar os Estados a sair da crise. Sem consenso, a recriação da CPMF ficou fora do pacote. O primeiro item da lista é a retomada das operações de crédito. “Nós passamos este ano praticamente inteiro com capacidade de contrair crédito sem ter autorização”, disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Outros pedidos são o abatimento da dívida dos Estados com a União com recursos de compensação previdenciária e a regulamentação do novo indexador da dívida. Governadores também se queixam da defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e reivindicam cobrar dos planos o ressarcimento pelo uso da rede pública. Barbosa afirmou que é ministro “há apenas sete dias” e ficou de analisar as demandas. Os governadores negaram ter discutido apoio ao governo no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e decidiram fazer reuniões mensais em Brasília como forma de pressão política. O próximo encontro foi marcado para fevereiro.     
           

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