Manchetes do dia

Sábado 26 / 12 / 2015

O Globo
"Picciani nega a Pezão uso de fundo de R$ 190 milhões"

Presidente da Alerj diz que reserva financeira do órgão não resolve crise

Com dívida de R$ 1,3 bilhão na saúde, governador também teria saído derrotado em negociação junto ao TJ, que dispõe de R$ 478 milhões provenientes de taxas judiciais. Situação de hospitais melhora, mas ainda falta material

Com a dívida da saúde estacionada em R$ 1,3 bilhão, o governador Luiz Fernando Pezão tentou uma manobra para lançar mão de recursos de um fundo da Assembleia Legislativa, que tem R$ 190 milhões, mas saiu da negociação derrotado. Presidente do PMDB do estado e aliado de Pezão, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, criticou o governo por buscar saídas “paliativas” para a crise. “Daqui a três meses, o estado está sem dinheiro de novo”, disse Picciani ao GLOBO. Pedido semelhante também teria sido negado pelo Tribunal de Justiça, que dispõe de R$ 478 milhões em fundo especial. Os hospitais ainda sofrem com falta de insumos.

Folha de S.Paulo
"Samarco não vai reativar barragem que ruiu em MG"

Em entrevista, presidente diz que futuro terá de ser discutido com a sociedade

A barragem do Fundão, que ruiu no último dia 5 de novembro, deixando ao menos 17 mortos em Mariana (MG), não deverá ser reerguida pela mineradora Samarco, informam Marcelo Leite e Estêvão Bertoni. “Não é a nossa intenção voltar a construir naquele local [Bento Rodrigues], até por tudo o que esse acidente representou e representa para a empresa”, afirmou Ricardo Vescovi, 45, diretor presidente da Samarco. Questionado sobre as causas da tragédia, por sete vezes respondeu que ainda estão sendo investigadas, e deixou em aberto questões sobre os problemas na estrutura que ruiu e as falhas no plano de emergência. Não há prazo para a conclusão das investigações. O futuro da empresa, para o engenheiro, terá de ser discutido com a sociedade. “Eu conto com a possibilidade de a Samarco dar conta disso tudo.”   

O Estado de S.Paulo
"Tesouro pressiona e BNDES vai pagar R$ 4,8 bi à União"

Dividendo vai ajudar a fechar contas do governo; banco resistia a fazer repasse porque usaria recurso para empréstimo

O Tesouro Nacional buscou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma ajuda para fechar as contas do governo a poucos dias do fim do exercício de 2015, informam Vinícius Neder e Adriana Fernandes. Depois de pressão da equipe econômica, o banco aprovou antes do Natal o pagamento de cerca de R$4,8 bilhões em dividendos à União. Nos últimos meses, a cúpula do BNDES vinha tentando evitar o repasse de dividendos como objetivo de reforçar seu capital para novos empréstimos. A última transferência ao Tesouro – seu único acionista – foi realizada em setembro de 2014. O pagamento dos dividendos foi acertado na mesma semana em que o governo federal decidiu colocar em dia seu débito de R$ 15,1 bilhões com o banco por causa das pedaladas fiscais. Mesmo com o aval do Congresso para fechar o ano com déficit de até R$ 119,8 bilhões, o governo ainda precisou contar com o reforço do BNDES para conseguir cumprir a meta fiscal de 2015.    
           

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