Manchetes do dia

Sexta-feira 25 / 12 / 2015

O Globo
"Nova liminar pressiona Pezão, agora, a liberar salários do MP"

‘A Justiça pode mandar também um carro-forte com o recurso’, ironizou o governador

Com insumos recebidos de hospitais federais e o pagamento de funcionários, atendimento a pacientes é retomado gradualmente na rede estadual de saúde

Em plena crise, mais uma decisão judicial obriga o governo do Estado do Rio a liberar recursos. Desta vez, o Ministério Público obteve liminar para receber os salários de dezembro até o dia 30, apesar de o novo calendário prever o pagamento até o sétimo dia útil de janeiro. Também o Tribunal de Justiça já tinha obtido a mesma vitória no STF. O governo sofreu ainda outras duas derrotas: uma que manda o estado investir R$ 635,1 milhões na saúde para cumprir a meta constitucional de 12%, e outra que determina o pagamento dos salários dos funcionários terceirizados de seis unidades de saúde. Ao garantir que vai recorrer de todas as decisões, o governador Luiz Fernando Pezão foi irônico: “A Justiça pode mandar também um carro- forte com o recurso junto. Porque eu não tenho o recurso para pagar.” Ontem, alguns hospitais estaduais, como o Albert Schweitzer, em Realengo, começaram a ter o atendimento a pacientes normalizado após o estado obter recursos para pagar aos funcionários. O governo recebeu ontem medicamentos e outros insumos doados pela União para hospitais estaduais. Serão 300 mil itens.

Folha de S.Paulo
"Caixa eleva fatia de empréstimos com maior risco"

Inadimplência nos financiamentos a pessoas físicas, empresas e infraestrutura aumenta e ameaça lucros

Os empréstimos de maior risco da Caixa Econômica Federal já representam 30% do total de sua carteira e começam a elevar os níveis de inadimplência do banco. O aumento desse tipo de financiamento é resultado do intervencionismo do governo federal nos últimos anos, quando os bancos públicos foram usados para combater os efeitos da crise global a partir de 2008. Antes dessa mudança de orientação, os empréstimos de maior risco se mantinham pouco acima de 20%. A inadimplência geral do banco está em 3,3%, a maior desde 2009, mas a análise entre os segmentos de maior risco mostra dados piores. O calote dos financiamentos a pessoas físicas (exceto habitação) subiu de 5% em 2013 para 7%, segundo dados da própria Caixa. Nos empréstimos para empresas, a inadimplência, que variava entre 1% e 2% até 2013, está em 5,4%. O calote nos empréstimos de infraestrutura chega a 6%. Na atual recessão, a expectativa é que os calotes contra a CEF cresçam e que o recolhimento de provisões maiores para cobrir eventuais prejuízos afete sua lucratividade. O banco não se pronunciou.  

O Estado de S.Paulo
"Doação alivia crise na saúde; Rio diz que ainda falta verba"

Governador ironiza decisões judiciais e afirma que recorrerá de liminares; ‘Justiça pode mandar um carro-forte’

A retomada dos pagamentos a organizações sociais que administram hospitais estaduais e a distribuição de remédios e insumos doados pelo governo federal começaram a regularizar ontem o atendimento nas unidades de saúde que entraram em colapso no início da semana no Rio, mas pacientes ainda sofriam com recusa de atendimento, falta de vagas e escassez de material. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse não ter dinheiro para cumprir liminares concedidas pela Justiça que obrigam o pagamento de servidores e o repasse dos recursos para a saúde. “(A Justiça) pode mandar um carro-forte com os recursos. Eu não tenho como pagar”, ironizou. O Ministério da Saúde informou que vai enviar R$ 155 milhões ao Estado em quatro parcelas – metade deste valor, ainda em 2015.   
           

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