Manchetes do dia

Domingo 20 / 12 / 2015

O Globo
"Um ano que insiste em não terminar"

A GUERRA DO IMPEACHMENT
Bastou o processo de impeachment começar na Câmara para o enorme distanciamento entre Dilma e seu vice ficar nítido. Temer externou sua mágoa escrevendo uma carta em que se define como “decorativo"

O PODEROSO NO CÁRCERE
Marcelo Odebrecht, dono da maior empreiteira do país, está preso há seis meses, e tudo indica que entrará 2016 na cadeia. Ele e outros grandes empresários são acusados de envolvimento no maior escândalo de corrupção do país

SETA PARA CIMA
Duas taxas que não pararam de crescer em 2015: as de inflação e desemprego. O ano termina com a economia fora dos trilhos e nada indica que no início de 2016 esse trem vá retomar seu caminho 

O INIMIGO DA SAÚDE PÚBLICA
O mosquito da dengue, velho conhecido, está agora associado ao zika vírus, que provocou o aumento dos casos de microcefalia em todo o país

A TRAGÉDIA DA LAMA
A extensão da tragédia ambiental em Minas e no leito do Rio Doce ainda está longe de ser totalmente contabilizada. Está só começando a luta das famílias atingidas pelo rompimento da barragem

SUAS EXCELENCIAS, OS INVESTIGADOS
Renan Calheiros e Eduardo Cunha respondem a inquéritos no Supremo por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras

A TRAGÉDIA DA LAMA
A extensão da tragédia ambiental em Minas e no leito do Rio Doce ainda está longe de ser totalmente contabilizada. Está só começando a luta das famílias atingidas pelo rompimento da barragem

O JAPA DA FEDERAL
Quem ganhou fama nas redes sociais foi o agente da PF que sempre aparece ao lado dos presos na Lava-Jato

PIXULECO
As ruas, que sempre foram aliadas do PT, viraram território dos movimentos pró-impeachment. Logo surgiram bonecos como o Pixuleco, com Lula vestido de presidiário


Este ano entrará para a História recente do país por situações, algumas inéditas, que surpreenderam os brasileiros, contam Marcelo Remigio e Marcello Corrêa. A política virou de cabeça para baixo, com uma presidente alvo de processo de impeachment, presidentes da Câmara e do Senado investigados por corrupção e um clima de conspiração que fez aliados virarem adversários e vice-versa. A inflação disparou e o dólar chegou ao seu maior valor frente ao real. O país também viveu seu maior desastre ambiental. O que nos espera nestes 11 dias até 2016? 

Folha de S.Paulo
"Imagem de Dilma tem leve melhora, aponta Datafolha"

Sob risco de impeachment, rejeição ao governo cai, mas quadro segue ruim

Depois de atingir o pico de 71% em agosto, a desaprovação ao governo Dilma recuou e voltou ao patamar de junho (65%). É o que mostra pesquisa Datafolha com 2.810 brasileiros feita nos dias 16 e 17. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A aprovação da presidente, de 8% há quatro meses, subiu para 12%. A taxa de agosto foi, numericamente, a pior da série histórica do instituto. Até então, o recorde eram os 9% de Collor, em setembro de 1992, às vésperas do impeachment dele.

Hoje é Dilma quem, em meio às crises política e econômica, luta contra o impeachment, cujo pedido foi acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no dia 2. O processo na Casa deve começar em fevereiro, depois do recesso parlamentar.

Dos entrevistados, 60% disseram que os deputados devem votar pela saída da petista. Se o pedido passar na Câmara, o Senado decide se o processo é instaurado. Em caso positivo, Dilma é afastada por até 180 dias, prazo do julgamento. 

O Estado de S.Paulo
"Brasil está desde julho sem crédito no exterior"

Novo rebaixamento do País dificulta o acesso do governo e das empresas ao mercado externo

O novo rebaixamento da classificação de risco de crédito do Brasil, anunciado na semana passada pela agência Fitch, agrava o isolamento internacional do País. Desde julho, as empresas e os bancos brasileiros não fazem emissões de títulos para obter recursos no exterior. De janeiro a novembro, as captações somaram US$ 8,059 bilhões, bem abaixo dos US$ 45,485 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Segundo os especialistas, o mercado se fechou para o Brasil por causa do risco provocado pelo desequilíbrio das contas públicas. O problema se acentuou em agosto, depois do envio para o Congresso do orçamento com deficit. “Se as empresas e o governo desejam fazer alguma captação externa, eles têm de saber que o seu nível de risco é de um país junk (lixo)”, diz Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tendências.   
           

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