Manchetes do dia

Quarta-feira 16 / 12 / 2015

O Globo
"PF fecha cerco a PMDB e Cunha, acusado de coagir testemunhas"

Presidente da Câmara tem casas vasculhadas; dois ministros são alvo

Operação Catilinárias foi realizada pela Lava-Jato no dia em que o Conselho de Ética avançou na apuração sobre o deputado e na véspera de o Supremo decidir sobre o rito do impeachment da presidente Dilma

Na véspera da discussão sobre o processo de impeachment da presidente Dilma no Supremo, nova fase da Lava Jato vasculhou casas e escritórios do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de outros políticos do PMDB, inclusive ligados ao presidente do Senado, Renan Calheiros, e dois ministros (Celso Pansera e Henrique Eduardo Alves). As ações foram autorizadas pelo STF, que abriu um terceiro inquérito sobre Cunha, desta vez por suspeita de usar o cargo em benefício próprio, para atrapalhar as investigações contra ele. No mesmo dia, e depois de sete adiamentos, o Conselho de Ética decidiu, por 11 votos a 9, prosseguir com o processo por quebra de decoro contra Cunha. O deputado falou em revanchismo do governo e atacou o PT. A Operação Catilinárias cumpriu 53 mandados de busca e apreensão contra 17 suspeitos. 


Folha de S.Paulo
"Operação da PF atinge 2 ministros e Cunha e agrava crise com o PMDB"

Lava Jato apura se presidente da Câmara, que alega inocência, obstruiu investigação; reação de Renan preocupa Planalto

Deflagrada ontem, nova fase da Lava Jato promoveu busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A operação mirou também o PMDB, com foco em aliados do vice, Michel Temer, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). No total, a Polícia Federal obteve 53 mandados para realizar investigações, em oito unidades da Federação. Entre os peemedebistas na lista estavam os ministros Henrique Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), o senador Edison Lobão e o ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras) Sergio Machado. No caso de Cunha, a PF tenta descobrir se ele usou o cargo para obstruir as investigações, o que pode resultar em um pedido de prisão. O deputado estava acordado quando a PF chegou, às 6h. Foram levados celulares, aparelhos eletrônicos e documentos. Ele afirma inocência e acusa o PT de jogar sobre seu partido o ônus do “assalto na Petrobras”. Para o Planalto, a maior preocupação é com Renan. Dilma conta com ele caso o rito do impeachment chegue ao Senado.   

O Estado de S.Paulo
"PF faz buscas na casa de Cunha; ação mira PMDB e agrava crise"

Sete autoridades com foro privilegiado foram alvo, incluindo os ministros Celso Pansera e Henrique Eduardo Alves
Senadores e deputados também tiveram endereços revistados
Presidente da Câmara afirmou ‘estranhar’ ação
Políticos se dizem surpresos

A Polícia Federal cumpriu ontem 53 mandados de busca e apreensão em Brasília e outros sete Estados. Os alvos foram principalmente políticos do PMDB, entre eles o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que teve três endereços revistados e até celulares apreendidos, e os ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Agentes também estiveram em endereços dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração Nacional, e dos deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Áureo Lídio (SD-RJ). No total, a operação envolveu sete autoridades com foro privilegiado. Solicitada pela Procuradoria-Geral da República e autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, a Operação Catilinárias causou mais turbulência política e acusações de direcionamento para atingir peças centrais na continuidade dos processos de impeachment de Dilma Rousseff e de cassação de Cunha. Os políticos se disseram surpresos com a operação e prometeram colaborar com as investigações. Cunha afirmou “estranhar” uma ação com foco no PMDB e garantiu que não renunciará.   
           

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