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Segunda-feira 30 / 11 / 2015

O Globo
"MP investiga anotação que cita propina do BTG a Cunha"

STF prorroga prisão de André Esteves, que renuncia ao comando do banco

Manuscrito apreendido pela PF na casa de assessor de Delcídio Amaral diz que banqueiro pagou R$ 45 milhões ao deputado e a outros peemedebistas por uma medida provisória; presidente da Câmara afirma que acusação é 'absurda'

O ministro Teori Zavascki, do STF, converteu ontem em preventivas as prisões do banqueiro André Esteves, principal acionista do banco BTG Pactual, e de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Eles ficarão detidos por tempo indeterminado. Em seu pedido para a manutenção das prisões, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cita anotações apreendidas na casa de Ferreira, dizendo que Esteves pagou R$ 45 milhões a Cunha e a outros parlamentares do PMDB em troca da aprovação de uma medida provisória de interesse do banco. Cunha nega e afirma que a acusação é "absurda" O Ministério Publico Federal vai investigar o caso. Após a prorrogação de sua prisão, André Esteves renunciou ontem à presidência do conselho e à direção executiva do BTG Pactual.  

Folha de S.Paulo
"Anotação indica que BTG pagou R$ 45 mi a Cunha por emenda"

Apreensão da PF é base para manter preso André Esteves, que renuncia à presidência do banco

Papel em poder da Procuradoria-Geral da República afirma que o banco BTG Pactuai pagou R$ 45 milhões ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para ver interesse do banco de André Esteves atendido em emenda a medida provisória. Neste domingo (29), o STF acatou pedido da PGR para que o banqueiro permanecesse preso.

A anotação que envolve Cunha foi encontrada pela PF na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso com ele na quarta-feira passada (25) no escopo da Operação Lava Jato. O texto descreveria manobras de Delcídio para tentar soltar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

“Em troca de uma emenda à medida provisória n° 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais”, diz a PGR no pedido de manutenção da prisão.

O presidente da Câmara considerou “absurdo” existir papel ligando seu nome ao recebimento de dinheiro do BTG. “Parece armação.” 0 banco nega que a emenda tenha beneficiado seus negócios. 0 advogado de Esteves, Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou que não poderia comentar por não ter acesso ao processo.

Com a confirmação de que ficará preso por tempo indeterminado, o banqueiro renunciou aos cargos de presidente executivo e de presidente do Conselho de Administração do BTG Pactuai. Além da troca de comando, os sócios discutem a compra da fatia de 28,8% de Esteves e sua saída da instituição. 

O Estado de S.Paulo
"Documento diz que BTG pagou R$ 45 milhões a Cunha"

Anotação aponta suposto pagamento de propina para alterar MP que beneficiaria o banco de André Esteves

Um documento obtido pelos investigadores da Lava Jato aponta suposto pagamento de R$ 45 milhões em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para alterar uma medida provisória que beneficiaria o banco BTG Pactual, de André Esteves. O papel foi encontrado na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, em busca feita na semana passada. E consta no pedido da Procuradoria-Geral da República encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a substituição da prisão temporária de Esteves e Ferreira por prisão preventiva, sem prazo para expirar. O pedido foi aceito ontem pelo ministro do STF Teori Zavascki. Em nota, o BTG negou ter feito o pagamento. Cunha desmentiu o documento.  
           

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