Manchetes do dia

Sábado 31 / 09 / 2015

O Globo
"Dilma: governo tem agenda e não é prisioneiro do ajuste"

Recado foi dado após PMDB divulgar alternativa ao modelo econômico

Economistas elogiam medidas propostas por Temer para tentar destravar a economia e fazer o país crescer; já Planalto e PT não gostaram do programa do aliado

Um dia após o PMDB divulgar o documento “Uma ponte para o futuro”, com propostas alternativas à atual política econômica para tirar o país da crise, a presidente Dilma afirmou ontem que o Brasil não é “prisioneiro da agenda de ajustes” e que o governo tem uma “agenda robusta de investimentos”. O discurso foi lido pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, porque a presidente teve de cancelar compromisso, já que sua mãe passou mal. Enquanto o PT e o Planalto não gostaram, economistas elogiaram as propostas do PMDB, consideradas por eles necessárias para reduzir a dívida pública e fazer o país crescer.   

Folha de S.Paulo
"Para fazer caixa, governo repassará créditos podres"

Estatal ligada ao Ministério da Fazenda leiloará lote de financiamentos não pagos

No esforço para equilibrar as contas públicas, o governo Dilma usará a estatal Emgea (Empresa Gestora de Ativos) para angariar fundos, com o repasse ao setor privado da cobrança de financiamentos de clientes inadimplentes de bancos públicos. Criada em 2001 para cobrar devedores dessas instituições, a Emgea considera mais fácil e rápido arrecadar dinheiro dessa forma — mesmo que o valor seja menor que o devido — do que continuar a cobrar, muitas vezes sem sucesso, os clientes. O lote ofertado, de R$ 3,3 bilhões em financiamentos não pagos, servirá como um teste, de acordo com a Emgea, para averiguar o apetite de empresas especializadas em recuperar créditos podres. Os lances podem ser dados até 16 de novembro. Inédita, a tentativa deve render de 3% a 5% do total (de R$ 99 milhões a R$ 165 milhões), já que a chance de recuperar valores é baixa quando se tratam de créditos sem garantia. O Ministério da Fazenda disse que não comentaria.  

O Estado de S.Paulo
"STF retira investigação do setor elétrico da Lava Jato"

Decisão de Teori Zavaccki tira da alçada do juiz Sérgio Moro apuração sobre corrupção na Eletronuclear

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu ontem que o inquérito sobre a corrupção na Eletronuclear deve ser separado do processo da Petrobrás. Na prática, a decisão tira das mãos do juiz Sérgio Moro, da 13.a Vara da Justiça Federal no Paraná, as investigações sobre o caso que surgiu no âmbito da Operação Lava Jato. Com a medida, autos relacionados à estatal do setor elétrico deverão ser encaminhados à Justiça Federal no Rio, onde está a sede da Eletronuclear. O caso envolve o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia. A informação foi antecipada ontem pelo estadão.com.br. Relator da Lava Jato no STF, Teori já havia determinado a suspensão do processo por meio de liminar. A situação é similar à dos processos da senadora Gleisi Hoffmann e do ex-ministro Paulo Bernardo, que também foram desmembrados da Lava Jato.         

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