Manchetes do dia

Domingo 25 / 09 / 2015

O Globo
"Exclusivo/Efeitos da crise - Atraso e redução de verbas paralisam municípios"

Governo federal retém há 4 meses R$ 2,9 bi para manutenção de escolas

Em comparação com 2014, cidades também deixaram de receber R$ 2,4 bi do Fundo de Participação devido à queda de arrecadação de impostos pela União; caos financeiro já levou 1.200 prefeituras a fazer greves de 24 horas

Pelo menos 1.275 prefeituras já fecharam as portas, em protestos de 24 horas, contra o caos financeiro em que mergulharam devido ao atraso de repasses de verbas federais e à queda nos valores das parcelas do Fundo de Participação dos Municípios, causada pela retração da economia, informam Marcelo Remigio e Bruno Góes. Serviços essenciais em Saúde, Educação e programas sociais estão em situação crítica, afirmam prefeitos.


Folha de S.Paulo
"PT perde 11% dos prefeitos que elegeu três anos atrás"

Políticos deixam sigla em busca de mais apoio; debandada é maior em SP 

Na mais grave crise de sua história, com a presidente Dilma Rousseff desgastada, a recessão econômica e as acusações da Lava Jato, o PT perdeu 11% dos prefeitos que elegeu nas disputas municipais de 2012. Dos 619 vitoriosos, 69 deixaram a legenda, segundo a Justiça Eleitoral. 

A debandada é mais forte em São Paulo, onde 20 dos 73 eleitos (27%) saíram. A falta de renovação interna no partido, a proximidade com a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) e a construção de novas alianças estão entre as razões listadas por prefeitos que se desligaram do PT. 

"Sobretudo nas cidades pequenas, os prefeitos migram para partidos da base do governador em busca de recursos. A crise do PT potencializou o movimento", opina o cientista político Jorge Almeida. Procurada, a direção do PT em São Paulo não comentou as baixas. 
Houve perdas em outros Estados governados pela oposição, como Paraná e Goiás, e também nos controlados por partidos da base aliada de Dilma, casos de Amazonas e Tocantins. O PT manteve-se forte no Nordeste, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. 

O Estado de S.Paulo
"Bumlai confirma que levou empresário a reunião com Lula"

Exclusivo. Pecuarista diz que atendeu a pedido de Baiano, mas nega propina

O pecuarista José Carlos Bumlai confirmou, ao Estado, pontos da delação de Fernando Soares, o Fernando Baiano, suposto operador de propinas do esquema de desvios na Petrobrás. Mas negou aos repórteres Julia Affonso, Ricardo Brandt e Fausto Macedo ter usado o nome do ex-presidente Lula nas negociações. Bumlai disse que Baiano pediu a ele que levasse o empresário João Carlos Ferraz, no primeiro semestre de 2011, uma audiência com Lula, de que o pecuarista confirmou ser "amigo de festa". Naquela ocasião, Ferraz era presidente da Sete Brasil, empresa que negociava contratos bilionários com a Petrobrás. Em troca, Bumlai receberia "comissão" a ser paga por Baiano. Na delação, Baiano afirmou que, ao pedir a antecipação de sua parte, Bumlai alegou que precisava quitar dívida imobiliária de uma nora de Lula. "Não paguei conta de nora de Lula, apartamento, nada a ver", disse.  
     

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