Manchetes do dia

Quarta-feira 14 / 09 / 2015

O Globo
"A encruzilhada de Cunha"

Liminares do STF barram rito de impeachment de Dilma fixado pelo deputado

PSOL e Rede, com apoio de parte do PT , pedem cassação do peemedebista

Enrolado por causa das contas na Suíça investigadas na Lava-Jato, presidente da Câmara é assediado por governo e oposição porque cabe a ele rejeitar ou aceitar pedido de processo contra a presidente

No dia em que foi denunciado ao Conselho de Ética por quebra de decoro, por supostamente ter mentido sobre contas na Suíça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), perdeu uma batalha na guerra pelo impeachment da presidente Dilma: três liminares do STF frustraram a estratégia dele de usar o rito que estabelecera para a tramitação. Líderes da oposição discutiram com Cunha estratégias para o impeachment. “Começo a ficar convencido de que, se eu entregar a cabeça de Dilma, vocês entregam a minha no dia seguinte”, reclamou ele. O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, também encontrou Cunha, para pedir que a Câmara não atropele a lei. A cassação do peemedebista foi pedida por deputados do PSOL, da Rede e de outros partidos, com apoio de metade da bancada do PT. 


Folha de S.Paulo
"Decisões do STF embaralham rito do impeachment de Dilma"

Tribunal suspendeu regras definidas por Cunha para encaminhar denúncias

Três liminares do STF (Supremo Tribunal Federal) suspenderam a estratégia da oposição e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a tramitação do principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A manobra conjunta inclui o arquivamento por Cunha do pedido de afastamento feito pelos advogados Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, para dar um ar de coletividade à decisão. Deputados então recorreriam ao plenário da Câmara e a maioria simples poderia dar seguimento ao processo. Os ministros do STF Teori Zavascki e Rosa Weber, porém, acolheram ações apresentadas por deputados governistas que questionaram as normas estabelecidas por Cunha em relação ao que reza o regimento da Casa. O governo Dilma considera, no cenário mais otimista, ter ganhado fôlego para tentar reorganizar a base aliada e sustar as ofensivas pelo afastamento da presidente. As pedaladas fiscais, que podem ser base para novo pedido de impeachment, foram defendidas pelo ex-presidente Lula por honrar programas sociais.


O Estado de S.Paulo
"STF trava rito de impeachment e faz oposição rever estratégia"

Liminares suspendem regras determinadas por Eduardo Cunha para abertura de processo contra Dilma Rousseff

O STF concedeu três liminares que suspenderam as regras de tramitação determinadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. As decisões provisórias obrigaram a oposição a rever sua estratégia. Até sexta-feira será apresentado novo pedido de impedimento baseado em acusações de pedaladas fiscais praticadas pelo governo neste ano. Ontem, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber acolheram dois mandados de segurança e uma reclamação apresentados pela base governista questionando as regras criadas por Cunha para abrir o processo contra Dilma. Ao responder a uma questão de ordem do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), Cunha havia decidido um prazo de cinco sessões para a análise de recurso no caso do indeferimento de um pedido de impeachment. Essas normas não estavam previstas na Constituição e no Regimento Interno da Câmara. Hoje, Cunha deve prestar informações e recorrer das decisões. "Não há qualquer alteração em relação ao meu papel originário de aceitar ou indeferir", afirmou. 
  


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