Manchetes do dia

Domingo 27 / 09 / 2015

O Globo
"Dependência de empresas desafia partidos em 2016"

Exclusivo/financiamento eleitoral

Proibidas, doações de pessoas jurídicas são a maior fonte das campanhas

Levantamento mostra que, em 2012, principais siglas receberam mais de 90% da iniciativa privada

A proibição de doações de empresas a candidatos desafia as campanhas para as eleições municipais do ano que vem. Levantamento do Globo das contas da disputa de 2012 mostra que os eleitos nas capitais foram financiados quase que exclusivamente por contribuições privadas. Dos recursos com origem nos diretórios nacionais dos principais partidos, mais de 90% saíram de empresas, revelam Fabio Vasconcellos e Bruno Góes. Com a proibição, o Brasil integrará um grupo minoritário de 28 países. A eleição presidencial de 1989, sem esse tipo de doação, foi marcada pela descoberta do caixa dois da campanha de Fernando Collor de Mello.


Folha de S.Paulo
"Déficit fiscal puxa dólar e estimula inflação alta"

Brasil em crise | Bancos e consultorias revisam para cima previsão para 2016

A elevação acelerada do déficit público, que contribui para o dólar disparar, tende a pressionar a inflação no próximo ano, segundo especialistas. Bancos e consultorias refizeram projeções, com apostas acima de 75%, informa Fernando Canzian.

Teme-se um círculo vicioso: o déficit nominal sobe e pressione o dólar. A alta da moeda americana encarece os importados e piora a expectativa de inflação. O BC eleva os juros para conter os preços. A dívida sobe e pressiona o dólar e a inflação.

Forte recessão, como a atual, poderia quebrar essa dinâmica. O problema, dizem analistas, é a falta de um ajuste fiscal que reduza a trajetória do déficit. E a política de juros altos contra a inflação vai se tornando inócua, afirma Samuel Pessôa, da FGV. 

Em Nova York, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo está "extremamente preocupado" com a escalada do dólar por causa das empresas endividadas na moeda americana. Ela afirmou que o Brasil tem reservas suficientes. 


O Estado de S.Paulo
"‘Estou extremamente preocupada’ com o dólar"

Nos EUA, presidente mostra temor com dívida das empresas e diz que pode usar reservas para proteger o real

Depois de uma semana em que o dólar bateu recorde e ultrapassou os R$ 4, a presidente Dilma Rousseff admitiu, pela primeira vez, que o governo está “extremamente preocupado” com a escalada da moeda, mas pronto para agir. Reforçando o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, Dilma afirmou em Nova York que o País dispõe de reservas - hoje pouco mais de US$ 370 bilhões - que podem ser usadas para reequilibrar o mercado. “A questão do dólar é algo que o Brasil hoje tem reservas suficientes para que nós não tenhamos nenhum problema. Estamos extremamente preocupados, porque há empresas endividadas em dólar”, disse, após participar de reunião com G-4, grupo formado por Alemanha, Japão, Índia e Brasil. Segundo economistas, a disparada do dólar vai adiar a volta da inflação para o centro da meta de 4,5% para depois de 2017 e aumentar a pressão sobre O IPCA de 2016. 
  

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