Manchetes do dia

Quinta-feira 24 / 09 / 2015

O Globo
"Supremo fatia inquérito da Lava-Jato e esvazia Moro"

Por 7 votos a 3, ministros tiram de juiz apuração sobre empresa paulista

Decisão abre caminho para que outros casos que não envolvem diretamente a Petrobras saiam da jurisdição do Paraná ; advogados já preparam recursos para levar inquéritos para outros estados

Pela primeira vez, o Supremo Tribunal Federal mudou a condução das investigações da Lava-Jato, abrindo caminho para que casos que não envolvam diretamente a Petrobras deixem de ser julgados pela Justiça Federal no Paraná. Por 7 votos a 3, o STF tirou das mãos do juiz Sérgio Moro o poder de conduzir apuração sobre supostos pagamentos de propina pela Consist, de São Paulo, num inquérito que envolve a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A Justiça Federal em São Paulo cuidará do caso. Um novo delator da Lava-Jato afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), dava a palavra final nas indicações na área Internacional da Petrobras. Ele nega.


Folha de S.Paulo
"Dilma promete Saúde e mais 4 pastas ao PMDB"

Presidente tenta evitar impeachment e garantir apoio no Congresso

Em uma tentativa de estancar a crise política, a presidente Dilma (PT) prometeu ao PMDB o comando de cinco ministérios, entre eles o da Saúde, para garantir o apoio da sigla a seu governo. Ela tenta evitar que dissidentes apoiem a abertura de processo de impeachment. O Planalto também precisa reconquistar seu principal aliado, que tem 67 deputados, para conseguir a aprovação dos projetos do pacote fiscal e evitar a votação de propostas que gerem impacto negativo nas contas. O partido atualmente controla seis ministérios. No desenho da reforma, o PMDB comandará cinco ministérios, que somam mais recursos. O nome mais cotado para a Saúde, hoje na cota do PT e com o maior orçamento da Esplanada, é o do deputado Manoel Júnior (PB), médico e aliado de Eduardo Cunha. A cautela para não desagradar às principais alas peemedebistas na reforma — a de Michel Temer e as das bancadas da Câmara e do Senado, lideradas por Eduardo Cunha e Renan Calheiros —, porém, pode adiar para semana que vem o anúncio oficial das mudanças. 


O Estado de S.Paulo
"Supremo decide fatiar inquérito e reduz poder de Moro na Lava Jato"

Caso envolvendo a senadora Gleisi Hoffmann (PT) é separado das investigações sobre desvios na Petrobras; decisão abre brecha para outros desmembramentos

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem "fatiar" um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. A maioria dos ministros entendeu que a investigação não deve ficar apenas sob relatoria de Teori Zavascki, responsável pelo caso na Corte, e sob julgamento de Sérgio Moro, que conduza operação na primeira instância, em Curitiba. A decisão foi tomada quando o STF analisava o envolvimento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em suspeita de fraude no Ministério do Planejamento. Com a decisão, apurações sobre a petista ficarão com o ministro Dias Toffoli e a parte do caso que envolve o ex-vereador do PT Alexandre Romano, que não tem foro privilegiado, será enviada á Justiça de São Paulo. A medida abre brecha para que advogados de defesa tentem tirar das mãos de Moro "braços" da Lava Jato, cujo núcleo central é o esquema de desvios na Petrobrás. Para Gilmar Mendes, a decisão pode confundir as investigações. "Espalhar processos certamente estará contribuindo para esse grau de confusão que se quer." 
  

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