Manchetes do dia

Quinta-feira 17 / 09 / 2015

O Globo
"Governo avisa que não tem plano B"

Ministro Edinho diz que mais cortes inviabilizariam a máquina

‘O ajuste resolve uma parte do problema’ , afirma ele, para quem o Estado brasileiro tem de passar por reformas e se adequar à realidade

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, afirma que o governo não tem alternativa ao pacote de ajuste fiscal anunciado esta semana para enfrentar a crise fiscal, a recessão e a perda do selo de bom pagador. “O governo não tem um plano B”, disse, em entrevista a Catarina Alencastro. A grande maioria das propostas depende, porém, de aprovação do Congresso. Para o ministro, o governo não tem mais como cortar “sem prejudicar serviços públicos, programas, sem inviabilizar o funcionamento da máquina pública”.


Folha de S.Paulo
"Usar crise para chegar ao poder é golpe, diz Dilma"

Presidente dá recado a empresários que admitem sua saída

A presidente Dilma falou em golpismo ao se referir ao movimento oposicionista que articula a abertura de processo de impeachment para afastá-la do cargo. Ela acusou adversários de explorar a crise econômica para desgastar o governo e impedi-la de concluir seu mandato, que vai até 2018. A petista esteve ontem em Presidente Prudente (SP) para entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida. "Usar a crise como mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe", disse a presidente. Segundo Dilma, agem assim as pessoas que "torcem para o quanto pior, melhor". Segundo assessores de Dilma, ela quis enviar um recado a empresários que, na avaliação do Planalto, começam a admitir a saída da presidente se ela não conseguir reverter a crise. O jurista Hélio Bicudo, que assina um pedido de impeachment, disse agir de acordo com a Constituição. O ex-presidente FHC (PSDB) também reagiu às declarações. Para ele, as movimentações pela saída da petista não são golpistas. "Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise."


O Estado de S.Paulo
"Dilma aceita reduzir cortes para obter apoio ao pacote"

Planalto admite rever adiamento do reajuste de servidores e tirar menos verba do Sistema S; articulação vai mudar

Na tentativa de salvar o pacote anunciado segunda-feira para reverter o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 e atingir o superávit primário de 0,7% do PIB, a presidente Dilma Rousseff pode reduzir o adiamento do reajuste do funcionalismo de sete para três meses e o prazo de vigência da CPMF de quatro para dois anos. Também estuda tirar menos recursos do Sistema S e voltar atrás na proposta de vincular dinheiro de emendas parlamentares a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os recuos podem diminuir em até R$ 14,6 bilhões a meta final dos cortes, estimada em R 26 bilhões, e comprometer R$ 6 bilhões dos R$ 45,6 bilhões previstos para elevar receita. Dilma também vai mexer no “núcleo duro" do governo e reforçara articulação política com o Congresso. PMDB e PT pressionam pela saída de Aloizio Mercadante (PT) da Casa Civil. 

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