Manchetes do dia

Quarta-feira 05 / 08 / 2015

O Globo
"Cunha arma novas ‘bombas’ para o governo"

Presidente da Câmara articula contra Planalto até com base aliada

O comando de comissões que preocupam o governo, como a que investigará os fundos de pensão, ficará nas mãos dos partidos oposicionistas; pauta de votações pode afetar ainda mais as contas federais

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no primeiro dia da volta do recesso parlamentar, mostrou disposição para incomodar o governo. Numa articulação com líderes da base e da oposição, conseguiu excluir o PT do comando das CPIs do BNDES, dos Fundos de Pensão e dos Crimes Cibernéticos — as duas últimas ficaram nas mãos da oposição — e limpou a pauta para votar o quanto antes o projeto que corrige o FGTS pela poupança. Também na contramão do que queria o Planalto, ele manteve na fila de votações a proposta que aumenta o teto salarial de advogados públicos e procuradores. O governo, ainda sob o efeito da prisão do ex-ministro José Dirceu, ficou frustrado com a reação de Cunha, com quem tentava restabelecer diálogo.

Folha de S.Paulo
"Cunha e oposição discutem impeachment e isolam PT"

Deputado excluiu sigla do comando das CPIs dos fundos de pensão e do BNDES

Rompido com o governo Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), discutiu com a oposição e com parte da base governista uma forma de fazer avançar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Esse encontro ocorreu na mesma noite em que a petista se reuniu com seus aliados no Palácio da Alvorada. A Folha apurou com quatro deputados presentes que Cunha introduziu proposta na qual ele rejeitaria dar sequência a pedidos de impeachment já apresentados e, em seguida, um deputado recorreria de sua decisão. Com isso, a abertura do processo seria decidida pela maioria simples dos presentes. O objetivo seria minimizar os riscos políticos para Cunha e constranger publicamente os aliados de Dilma. Procurado, o deputado negou ter discutido o tema. No encontro, Cunha também acertou a exclusão do PT do comando de duas CPIs com grande potencial de desgaste para o governo: as que vão investigar irregularidades no BNDES (que será presidida pelo DEM) e nos fundos de pensão (PMDB). Isso só foi possível com a adesão de PR e PSD, partidos aliados formalmente ao PT mas cujos deputados têm manifestado nos bastidores insatisfação com o governo Dilma Rousseff.

O Estado de S.Paulo
"Cunha isola PT em CPIs e manobra pelo impeachment"

Presidente da Câmara exclui partido do governo da chefia de Comissões Parlamentares de Inquérito e age para acelerar votação de contas de Dilma

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), excluiu o PT do comando de todas as Comissões Parlamentares de Inquérito que serão instaladas até a próxima semana para investigar o governo e iniciou conversa com a oposição sobre pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cunha também trabalhou para votar com urgência nesta semana as contas dos governos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e abrir caminho para apreciar a contabilidade da gestão Dilma que pode, no limite, levar a crime de responsabilidade fiscal e facilitar discussão de seu impedimento. As articulações começaram anteontem. Enquanto a presidente reunia líderes da base para tentar reaglutinar apoios, Cunha conversava com a oposição e aliados não petistas do Planalto. O líder do governo, José Guimarães, condenou a manobra. "Era só o que faltava, a segunda maior bancada ficar fora da CPI."

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