Manchetes do dia

Quarta-feira 26 / 08 / 2015

O Globo
"Dilma volta a liberar verba para conter crise política"

Apesar do ajuste, presidente autoriza R$ 500 milhões para parlamentares

Para ministro, ‘esse é o dinheiro mais barato que tem’; petista agora admite que a situação da economia também não será maravilhosa em 2016

Em meio às crises econômica e política e após anunciar o corte de dez ministérios, a presidente Dilma autorizou ontem o pagamento de R$ 500 milhões em emendas de parlamentares. “Ganhou o governo como um todo, principalmente os parlamentares, que tinham essa ânsia”, comemorou o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha. A liberação tenta conter rebelião na base do governo. Depois de admitir que errou, ano passado, na avaliação da gravidade da crise na economia, Dilma ontem reconheceu que a situação também “não será maravilhosa” em 2016.

Folha de S.Paulo
"Dólar vai a R$ 3,60 com agravamento da crise política"

Campanha de Dilma na mira do TSE e previsão sobre economia em 2016 geram corrida à moeda

Sob influência do panorama interno, o dólar disparou e fechou a R$3,60. Para analistas, as razões são a piora dos cenários político, com nova possível investigação sobre a campanha de Dilma e a saída de Michel Temer da articulação, e econômico, com alta na taxa de desemprego e previsão pouco otimista da petista para2016. O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral, pediu ao Ministério Público que apure irregularidades em firma de Sorocaba (SP) que recebeu R$ 1, 6 milhão da campanha à reeleição da presidente. A coordenação da campanha disse que teve as contas aprovadas pelo TSE. Ninguém da empresa foi localizado. Também ontem (25), Dilma disse que “provavelmente” a situação econômica em 2016 não será “maravilhosa”, e o IBGE divulgou que o desemprego chegou a 8,3% no segundo trimestre. Na segunda (24), Temer entregou o cargo de articulador político, o que tende a distanciar Dilma do seu maior aliado, o PMDB. 

O Estado de S.Paulo
"Saída de Temer abre disputa por cargos e pode paralisar governo"

Aliados temem agravamento da crise política; governo estuda incorporação da pasta de Relações Institucionais à Casa Civil e PT quer emplacar Jaques Wagner

A reforma ministerial e administrativa planejada pela presidente Dilma Rousseff causou apreensão em aliados. Parlamentares da base temem que a discussão sobre corte de ministérios paralise o governo, aumente a disputa por cargos e agrave a crise política. A discussão também fez ressurgir no governo a ideia de incorporar a Secretaria de Relações Institucionais à Casa Civil - que voltaria a cuidar da liberação de cargos e emendas. A cúpula do PT defende a mudança do ministro da Defesa, Jaques Wagner, para a Casa Civil, no lugar de Aloizio Mercadante. O argumento é que Mercadante não tem habilidade política. Desde que o vice-presidente Michel Temer decidiu se afastar da interlocução com o Congresso, sob queixas de "articulação paralela" feita por Mercadante, além de embates com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, os problemas na coordenação política ganharam holofotes. Ontem, o governo liberou R$ 500 milhões em emendas parlamentares, uma das reivindicações da base.

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