Manchetes do dia

Sábado 22 / 08 / 2015

O Globo
"Insatisfeito com ações de Dilma, Temer se afasta"

Desgaste aumentou depois de apelo do vice para ‘alguém’ unir o país

Decisão de deixar a articulação política foi precipitada pelo comportamento da presidente, que assumiu atribuições da função

O vice-presidente Michel Temer decidiu deixar a articulação política do governo. O desgaste da relação com a presidente Dilma está por trás da decisão. Há quatro meses acumulando as funções de vice e de articulador, Temer incomodou a presidente e ministros do PT ao declarar, há duas semanas, que “alguém” precisava unir o país. Desde então, Dilma passou a mediar conflitos com aliados e a conversar com empresários. Temer vem se sentindo desautorizado com a mudança de conduta da petista. “Ele foi muito maltratado”, sintetizou o ex-ministro Moreira Franco (PMDB).

Folha de S.Paulo
"Gilmar Mendes pede ação contra campanha de Dilma"

Para ministro do TSE e do STF, há indícios de que PT foi beneficiado na eleição pelo petrolão; partido nega

O ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pediu à Procuradoria Geral da República que apure eventuais crimes que possam motivar uma ação penal contra a campanha da presidente Dilma e o PT. Mendes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal, argumentou que há “vários indicativos” de que a campanha à reeleição da presidente, no ano passado, e seu partido foram financiados por propina desviada da Petrobras. Entre os elementos da Operação Lava Jato usados pelo ministro em seu despacho está trecho da delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, em que ele diz ter doado R$ 7,5 milhões do esquema de corrupção na estatal para a campanha de Dilma. Irregularidades no processo eleitoral podem resultar na cassação da chapa, ou seja, tanto Dilma como o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), seriam afastados de seus cargos. Se isso ocorrer, uma nova eleição presidencial pode ser convocada. Em nota, o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), coordenador financeiro da campanha, afirmou que o TSE aprovou, por unanimidade, todas as contas apresentadas.

O Estado de S.Paulo
"Temer decide deixar articulação política do governo"

Insatisfeito com a falta de cumprimento de acordos e com a 'articulação paralela' promovida pelo Planalto, vice avalia melhor momento para sair

O vice-presidente Michel Temer vai deixar a articulação política do governo. Aborrecido co a falta de cumprimento de acordos e com a "articulação paralela" promovida no Planalto, Temer, que também preside o PMDB, avalia apenas o melhor momento para que o desembarque não seja visto como mais um fator de instabilidade, no rastro da crise provocada após a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Eu já cumpri o meu papel em relação ao ajuste fiscal e agora vou me dedicar à macropolítica", disse a líderes aliados no Congresso. Temer ficou contrariado com "olhares enviesados" de petistas, após dizer que o País precisava de alguém com capacidade de "reunificar a todos". Ele conversou ontem com Cunha, que o aconselhou a "sair fora" da articulação porque a Casa ficará ingovernável. Temer não definiu a data de saída da articulação, mas confidenciou a amigos que o trabalho tem "prazo de validade", após quatro meses nessa tarefa.

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