Manchetes do dia

Domingo 16 / 08 / 2015

O Globo
"Classe C adia sonhos para manter padrão de vida’"

Mais afetadas pela crise, famílias deixam casa própria e faculdade para depois

Inflação e recessão podem levar a um retrocesso nos avanços sociais, afirmam especialistas

A recessão, a alta da inflação e o aperto do crédito estão levando a nova classe média a adiar sonhos para manter o padrão de vida, informam GLAUCE CAVALCANTI, MARCELLO CORRÊA e DOUGLAS MOTA. Na lista de cortes para ajustar o orçamento, o ingresso dos filhos na universidade, a compra da casa própria e até os planos de abrir um negócio ficam para depois. Para Marcelo Neri, ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e especialista no tema, “há sinais de que a classe média diminuiu”. Em entrevista a FLÁVIA OLIVEIRA, Neri pondera que dificilmente todas as conquistas da última década serão perdidas. 

Folha de S.Paulo
"Dilma encara atos em situação menos frágil"

Aproximação com o Senado e trunfos em tribunais trazem alívio à petista

A presidente Dilma Rousseff (PT), cujo governo tem reprovação recorde, enfrenta neste domingo (16) uma terceira onda de protestos no país. O clima político, no entanto, ficou mais favorável para a petista nos últimos dias. O Planalto avalia que o risco de impeachment está, por ora, mais longe.

Dilma ganhou fôlego em razão do novo prazo recebido para explicar ao TCU (Tribunal de Contas da União) possíveis irregularidades nas contas de 2014 e da suspensão da ação contra seu mandato no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ela ainda se aproximou do Senado ao abraçar um pacote anticrise.

Os partidos de oposição, porém, prometem engrossar os protestos, marcados em mais de 250 cidades.

Os manifestantes optaram por fortalecer os atos no Nordeste, reduto do FT. Para os organizadores, se a adesão aumentar na região, o desgaste do governo ficará mais evidente.

Como estratégia de defesa, alem de viagens para o Nordeste e de encontros com movimentos sociais realizados na última semana, o PT aposta suas fichas na manifestação pró-Dilma convocada para quinta (20).

O Estado de S.Paulo
"Manifestações põem à prova fôlego político de Dilma"

Tamanho e alcance de protestos são vistos como determinantes por Planalto e adversários para futuro do governo

Com a crise política dando sinais de trégua, o governo avalia que as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff, marcadas para hoje, serão menores que as de março e abril, mas nem por isso menos preocupantes. Embora as ameaças de impeachment tenham esfriado na semana passada, após ações do Planalto, Senado e até Judiciário, o temor é de que haja confronto nas ruas, causando clima de instabilidade. Movimentos que lideram protestos apostam, porém, numa subida de tom contra Dilma e PT e calculam que 251 cidades terão atos. O tamanho e o alcance das manifestações são vistos como determinantes por Planalto e adversários. Se forem um sucesso, podem fortalecer parlamentares pró-impeachment. Se forem fracos, o governo poderá tentar trocar a página da crise pela da “agenda positiva”, apesar da Operação Lava Jato. Levantamento revela que, embora redes sociais indiquem mobilização menor, a insatisfação com o governo é crescente e a popularidade de Dilma está muito baixa. 

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