Manchetes do dia

Quarta-feira 12 / 08 / 2015

O Globo
"Governo aposta em Renan, mas Cunha renova desafio"

Dilma diz que pacote de medidas é ‘agenda positiva para o país’

Presidente da Câmara reage a aproximação do Planalto com o colega do Senado, afirma que não é incendiário, mas lembra que as propostas apresentadas também precisam da aprovação dos deputados

Depois do isolamento dos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff tratou com entusiasmo a Agenda Brasil, pacote de 28 medidas anticrise propostas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros: “Essa sim é a agenda positiva para o país.” Em discurso, Renan disse que os parlamentares precisam “ser vistos como facilitador es e não como sabotadores da nação”. Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu à aliança do Planalto com o senador. Ele afirmou ontem que não é um “incendiário” e lembrou que nada pode ser aprovado sem o voto dos deputados: “Não adianta achar que tramitou no Senado, acabou, que não existe Câmara.” A constitucionalidade de projeto que muda a correção do FGTS foi aprovada ontem pela CCJ da Câmara. A proposta, que gera novos gastos para o governo, precisa passar pelo plenário.

Folha de S.Paulo
"Dilma abraça pacote contra crise, que deve gerar atritos"

Ao aceitar agenda de reformas do Senado, Planalto tenta isolar Cunha

Abalada pela crise política e econômica, a presidente Dilma Rousseff (PT) encampou o pacote de reformas apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com isso, ganhou fôlego dentro da base, apesar da falta de consenso em vários pontos. Ao aceitar a chamada “Agenda Brasil”, o governo obteve do Senado a promessa de barrar projetos aprovados pelos deputados que aumentam os gastos públicos, além da sinalização de que um possível processo de impeachment está fora de discussão, ao menos por ora. Aos olhos do Planalto, a iniciativa dos senadores, além da relativa reaproximação com Renan, isola o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), patrocinador de sucessivas derrotas do Executivo. O peemedebista criticou as negociações entre governo e Senado. Muitos dos 27 itens do documento, porém, não terão tramitação fácil no Congresso, já que desagradam à base aliada. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, se manifestou contra a proposta de cobrança no SUS por faixa de renda. Para ele, esse modelo não seria viável.

O Estado de S.Paulo
"Cunha resiste à pauta de Renan e Dilma contra crise"

Presidente do Senado diz que pacote não é para salvar governo, mas não verá 'Titanic afundar de camarote'

Tratada pelo governo como forma de conter a crise, a agenda de 29 propostas apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi elogiada por Dilma Rousseff, mas incomodou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também desorientou líderes da base, que procuram não perder espaço nas negociações com o Planalto. "Essa, sim, é a agenda positiva para o País. Mostra, por parte do Senado, disposição em contribuir para o Brasil", disse Dilma. Já Cunha classificou a iniciativa como tentativa de criar constrangimento para a Câmara. "Não dá para se achar que só o Senado funciona ou só a Câmara funciona." No primeiro discurso após apresentar o pacote, Renan disse que a agenda não tem objetivo de ajudar a petista. "Não vamos assistir ao Titanic afundar de camarote. O navio está indo na direção do iceberg e o que eu puder fazer para evitar vou fazer", afirmou. "Se salvar a Dilma, salvou. O povo que vai dizer se vai jogá-la para fora do navio." 

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