Manchetes do dia

Terça-feira 11 / 08 / 2015

O Globo
"Renan se opõe a Cunha e acerta pauta com governo"

Presidente do Senado diz que dar prioridade a impeachment é pôr fogo no país

Dilma afirma que Brasil deve estar acima de projetos partidários ou pessoais e pede a todos que repudiem o vale-tudo na política

Em um sinal de trégua, diante do clima bélico para o governo na Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), disse ontem que não considera prioridade a análise das contas da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso. Para ele, seria colocar “fogo no país”. Em conversa com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, Renan apresentou um pacote de 28 medidas para a retomada do crescimento, após o ajuste fiscal. Há propostas polêmicas, como a adoção da idade mínima para a aposentadoria ou a cobrança do SUS por faixa de renda. O documento, chamado de Agenda Brasil, sugere ainda re formas em impostos e a criação de mecanismos rápidos para licenciamento ambiental de grandes obras. No Maranhão, a presidente pediu aos brasileiros que repudiem o vale-tudo na política e que coloquem o país à frente de projetos partidários e pessoais. Tucanos disseram que não cabe à oposição buscar solução para a crise.

Folha de S.Paulo
"Senado condiciona apoio ao governo a agenda pós-arrocho"

Dilma critica 'vale-tudo' para atingi-la; para lideranças do PSDB, não é papel da oposição apontar saídas

Liderados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), congressistas entregaram a ministros de Dilma uma agenda que vincula o aval deles às medidas do ajuste fiscal à aprovação de projetos para desburocratizar a economia do país. Na lista constam a regulamentação da terceirização e a reforma da lei de licitações. Outro item é a exigência de o governo não mais recorrer às "pedaladas fiscais". Sem força na Câmara, torna-se crucial para o Executivo aproximar-se da Casa chefiada por Renan para manter a governabilidade. O ministro Joaquim Levy (Fazenda) falou em "convergência" para "encontrar uma pauta de longo prazo". Em São Luís (MA), Dilma criticou o que chamou de "vale tudo", em recado a oposicionistas que falam em impeachment, e disse ser preciso pensar "no Brasil". Em resposta, líderes do PSDB, como Aécio Neves e Geraldo Alckmin, afirmaram não ser papel da oposição apontar a saída para as crises do governo.

O Estado de S.Paulo
"Dilma ataca 'vale-tudo'; saída não cabe à oposição, diz PSDB"

Presidente faz apelo para que adversários e seus partidos pensem no País; Aécio e Alckmin rebatem acusações

A presidente Dilma Rousseff fez um apelo ontem para que líderes oposicionistas e seus partidos "pensem no Brasil". Ela criticou o "vale-tudo" para desestabilizar sua gestão e a "torcida do quanto pior, melhor". Em evento em São Luís, condenou também a chamada "pauta-bomba" do Congresso. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), investigado na Operado Lava Jato, estava no palanque. "No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida do quanto pior, melhor é a população do País, do Estado e do município." No Recife, onde participava de homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), disse que não cabe a seu partido escolher o melhor desfecho para a crise. Endossando as críticas, o governador Geraldo Alckmin lembrou que a oposição não governa" (O governo federal) não pode responsabilizar os outros por seus problemas."

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