Manchetes do dia

Sábado 01 / 08 / 2015

O Globo
"Empreiteira admite cartel em obras de Angra 3"

Petrobras comemora recuperação de R$ 139 milhões roubados da estatal

Camargo Corrêa, primeira grande construtora a assinar acordo de leniência, deu ao Cade e ao Ministério Público informações sobre sua participação e de outras seis empresas em irregularidades

Primeira empreiteira a fechar acordo de leniência no âmbito da Lava-Jato, a Camargo Corrêa admitiu ter participado de cartel para obras de R$ 3 bilhões na usina nuclear de Angra 3. No documento que formaliza o acordo, a Camargo Corrêa afirma que, além dela, seis outras empreiteiras integravam o esquema. O "papel de destaque" no cartel, segundo a Camargo, era da Odebrecht e da UTC. E os "contatos políticos” informou, eram feitos pelo vice-almirante Othon Luiz Pinheiro, presidente licenciado da Eletronuclear, que está preso. A Petrobras comemorou a recuperação, pela Lava-Jato, de R$ 139 milhões desviados da estatal.

Folha de S.Paulo
"Construtora vai colaborar em apuração sobre cartel"

Com foco da Lava Jato no setor elétrico, Camargo Corrêa tenta escapar de multa

A Camargo Corrêa firmou um acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e colaborará com investigações sobre um cartel na licitação das obras da usina nuclear de Angra 3, da Eletronuclear , subsidiária da Eletrobras. O acordo de leniência foi assinado em conjunto com o Ministério Público Federal do Paraná, que atua na Operação Lava Jato. A empreiteira vinha negociando com o Cade havia quatro meses. Os indícios fornecidos pela construtora apontam que, além dela, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiroz Galvão, EBE, Technit e UTC fizeram um conluio para fixar preços e repartir o mercado. Em Angra 3, os contratos totalizam R$ 3 bilhões. Pelo acordo firmado, a empresa fornece provas. Em troca, pode escapar da multa. As empreiteiras citadas negaram agir fora da lei ou não quiseram se manifestara sobre ocaso.

O Estado de S.Paulo
"CPI insiste em ouvir advogada para esclarecer ameaças"

Para ministro da Justiça, Ministério Público Federal deve apurar denúncia

A cúpula da CPI da Petrobrás insistiu ontem na convocação da advogada Beatriz Catta Preta, um dia após ela se dizer ameaçada por integrantes da comissão. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), exigiu que a ex-defensora de delatores da corrupção na estatal, diga "pessoalmente" aos deputados quem a está ameaçando. Também a acusou de se vitimizar e insinuou que ela pode estar se valendo desse recurso para ocultar "atos ilícitos". Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, considerou "grave" a denúncia de Catta Pretta e afirmou que o caso deve ser investigado. "Caberá ao Ministério Público Federal, que conduz a questão das delações premiadas, tomar as medidas cabíveis para apuração da situação." Segundo a advogada, a intimidação cresceu após Júlio Camargo, a quem defendia, dizer que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, exigiu propina de US$ 5 milhões.

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