Manchetes do dia

Sábado 4 / 07 / 2015

O Globo
"Grécia, dividida, decide seu futuro"

Referendo pode definir permanência do país no euro

Manifestantes tomam ruas de Atenas, às vésperas da consulta. Pesquisa mostra empate entre ‘sim ’ e ‘não’ às exigências da UE. Bancos podem ficar sem dinheiro

Às vésperas do referendo de amanhã, quando a Grécia decidirá se aceita ou não as medidas de austeridade pedidas pela União Europeia para liberar um socorro ao país, milhares de manifestantes tom aram as ruas de Atenas . Os protestos pelo “sim” e pelo “não” reuniram praticamente o mesmo número de pessoas, cerca de 20 mil cada, e mostraram o racha no país. Pesquisa constatou empate técnico nas intenções de voto. Se o “não” ganhar e a Grécia não conseguir renovar o acordo com a UE, o país pode ser forçado a sair do euro. Desde segunda, os gregos só podem sacar € 60 por dia. Mesmo assim, não se sabe se os bancos terão dinheiro suficiente no fim de semana.

Folha de S.Paulo
"Dilma dá a Temer mais poder para negociar cargos"

Objetivo da presidente é conter insatisfação do partido do vice, o PMDB, que ameaça romper com o governo

A presidente Dilma Rousseff (PT) deu ao vice Michel Temer (PMDB), seu articulador político, carta branca para cobrar de ministros o cumprimento de acordos de liberação de verbas de emendas parlamentares e nomeações para cargos. O objetivo da presidente é conter as ameaças do partido aliado de romper com o governo e retomar a eficácia da articulação política. Temer, que é presidente do PMDB, relatou a Dilma que um dos principais motivos das derrotas do governo no Congresso é que os acordos não estão sendo cumpridos no tempo demandado pelos parlamentares. Nos bastidores, o discurso é que o vice vai esperar até agosto para decidir o seu futuro no comando da articulação caso as demandas não sejam atendidas. Temer fará reunião na segunda (6) com a equipe econômica para fechar a liberação de R$ 5 bilhões para as emendas. No discurso, dirá que é mais barato liberar os recursos e evitar derrotas em votações estratégicas. Em São Paulo, o ex-presidente Lula afirmou que o governo tem de conversar com a população. Para ele, Dilma precisa “encostar a cabeça no ombro do povo”.

O Estado de S.Paulo
"Juiz diz não prender para forçar delação"

Sérgio Moro rebate afirmações de que estaria prejulgando acusados e politizando ações judiciais

Em meio a uma etapa crucial da investigação da Lava Jato, que culminou com a prisão do presidente do Grupo Odebrecht, o juiz Sérgio Moro fez a mais enfática defesa da operação. No despacho em que decretou a prisão preventiva do ex-diretor de Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, Moro rebateu a tese de que estaria prendendo réus para forçar delações: " Jamais este Juízo pretendeu com a medida obter confissões involuntárias". Segundo Moro, suas decisões são tomadas com base em provas.

Twitter  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu