Manchetes do dia

Quinta-feira 23 / 07 / 2015

O Globo
"Preços sobem, e inflação já passa de 10% no Rio’"

Em 12 meses, IPCA-15 foi pressionado por energia e refeição fora de casa

No país, índice subiu 9,25% em um ano, a maior alta acumulada desde dezembro de 2003. Especialistas agora preveem que a taxa poderá encostar nos dois dígitos nacionalmente em agosto

Nas regiões metropolitanas do Rio e de Curitiba, a inflação alcançou a marca de dois dígitos nos últimos 12 meses. O IPCA-15, uma espécie de prévia da inflação oficial do país — que é medida pelo IPCA, subiu 10,04% no Rio e 10,73% em Curitiba. A energia elétrica respondeu por quase um quinto da inflação fluminense. Já o custo da refeição fora de casa subiu 13,77% em um ano. Outras fontes de pressão no Rio foram as tarifas de ônibus urbanos e o aluguel residencial. Especialistas já preveem que, no país, o IPCA vai se aproximar dos 10% anuais em agosto. Nos 12 meses acumulados até julho, a alta do IPCA-15 no país foi de 9,25%, a maior desde dezembro de 2003. Heron do Carmo, professor da USP, espera uma desaceleração da inflação no país depois do mês que vem, ficando no patamar de 9% no fim do ano.

Folha de S.Paulo
"Nova meta fiscal admite até deficit nas contas deste ano"

O governo Dilma anunciou a redução da meta fiscal de 1,1% para 0,15% do Produto Interno Bruto neste ano. Caso as medidas para ampliar receitas não sejam aprovadas, ou ganhos previstos não ocorram, osetor público pode fechar 2015 com deficit primário de 0,3% do PIB.

Os ministros Joaquim Le-vy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) usaram os termos “realista” e “factível” para classificar a nova meta e afirmaram que ela prolongará o ajuste e atrasará o objetivo de conter a alta da dívida pública.

Levy disse que a mudança ocorreu porque a evolução da receita inviabilizaria o cumprimento da meta.

O governo prevê superavit de 0,7% do PIB no próximo ano, de 1,3% em 2017 e de 2% em 2018. Nesse cenário, a dívida só começará a se estabilizar em 2017.

A meta fiscal passou de R$ 66,3 bilhões para R$ 8,7 bilhões. Mas pode haver deficit de R$ 17,7 bilhões (0,3% do PIB) caso ações como repatriação de recursos e recuperação de débitos tributários não rendam o esperado.

O afrouxamento da meta não evitou novo corte, de R$ 8,6 bilhões, em despesas orçamentárias.

O Estado de S.Paulo
"Governo reduz meta de superávit e afrouxa política fiscal"

Com receita menor, meta cai de 1,1% do PIB para 0,15%; mercado reage mal

O governo Dilma Rousseff cortou a meta fiscal prometida para o ano e alimentou incertezas no mercado financeiro sobre a capacidade de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pôr as contas em trajetória sustentável. A meta de superávit fiscal caiu de 1,13% do PIB (R$ 66,3 bilhões) para 0,15% (R$ 8,74 bilhões) em 2015. O governo também anunciou corte de R$ 8,6 bilhões nas despesas. Mesmo com a redução da meta, o Planalto resolveu mandar ao Congresso projeto de lei que flexibiliza apolítica fiscal e permite que as contas fechem o ano no vermelho em até R$ 17,7 bilhões, se receitas extraordinárias não se realizarem. (...) O mercado reagiu mal à mudança, com alta de dólar, juros e queda das bolsas.

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