Manchetes do dia

Segunda-feira 20 / 07 / 2015

O Globo
"A quem representam?: Dirigentes sindicais se eternizam no poder"

Cerca de 8.500 comandam categorias há mais de 10 anos.

Somente no ano passado, entidades arrecadaram R$ 3,18 bi com Contribuição Sindical. Há denúncias até de assassinatos.

Sindicatos que deveriam olhar por suas categorias se tornaram feudos de dirigentes que cumprem mandatos de até 12 anos e são usados para fins particulares. Dados oficiais mostram que, em 2014, havia 8.518 sindicalistas com mais de dez anos de mandato. Alguns estão no poder há 25. Eles administram orçamentos inflados pela Contribuição Sindical, que, ano passado, arrecadou R$ 3,18 bilhões. Sobram denúncias de desvio de verbas, falta de transparência e até assassinatos, conta série que O GLOBO começa a publicar hoje.

Folha de S.Paulo
"Sabesp, em crise, decide vender bens e cobrar dívidas"

Após perdas com a escassez hídrica, empresa tenta arrecadar a curto prazo.

O prejuízo financeiro causado pela crise hídrica em São Paulo vai obrigar a Sabesp, empresa de água e saneamento do Estado, a adotar medidas para arrecadar dinheiro a curto prazo.

A empresa do governo Alckmin (PSDB) colocará terrenos e imóveis à venda, oferecerá condições atraentes para que devedores públicos e privados renegociem débitos e forçará prefeituras a quitar dívidas, colocando-as em cadastro de insolventes.

“Como estamos enfrentando a crise financeira circunstancial? Vendendo as joias da avó”, disse o engenheiro Jerson Kelman, presidente da estatal desde janeiro, em entrevista à Folha.

Kelman afirma que, apesar do aperto, a Sabesp é uma empresa “sadia” e que o problema econômico será solucionado assim que a crise hídrica passar, o que não tem prazo para acontecer.

Com a escassez, a companhia vende menos água ao consumidor e, ao mesmo tempo, precisa investir em obras emergenciais para evitar corte do fornecimento de água na Grande São Paulo.

No último balanço, o lucro da empresa caiu de R$ 1,9 bilhão, em 2013, para R$ 903 milhões, no ano passado.

Kelman não diz quanto estima arrecadar com as medidas nem qual será o tamanho da anistia na renegociação das dívidas.

O Estado de S.Paulo
"PMDB atua no Congresso para liderar CPI do BNDES"

Partido reivindica presidência ou relatoria de comissão criada após Cunha romper com o governo

Partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o PMDB vai reivindicar o comando da recém-criada Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará empréstimos concedidos pelo BNDES desde a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. A comissão foi criada sexta-feira, horas após Cunha romper com o governo Dilma Rousseff. O PMDB tem interesse na presidência ou relatoria da CPI. Um dos cargos ficaria com o partido e o outro, com a oposição. No mesmo dia em que a CPI foi criada, o PSDB indicou dois nomes. O bloco dos tucanos pode apresentar mais quatro titulares. Já o bloco liderado pelo PMDB, que inclui mais 13 partidos, como PP, DEM e PTB, tem direito a 11 vagas. Apenas oito vagas serão destinadas ao grupo encabeçado pelo PT e outras duas ficarão com PDT e PSL. Além da CPI do BNDES, Cunha autorizou a criação da CPI dos fundos de pensão, outra área delicada para o governo.

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