Manchetes do dia

Quinta-feira 2 / 07 / 2015

O Globo
"Manobra de Cunha pode parar no Supremo"

Depois de rejeitar , Câmara volta a discutir redução da idade penal

Presidente da Casa obtém apoio para votar, mas enfrenta forte reação de deputados contrários à proposta e que ameaçam recorrer ao STF

Menos de 24 horas após a Câmara rejeitar a proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos de idade em casos de crimes hediondos e delitos graves, uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou deputados a discutirem no plenário nova versão do projeto, desta vez mais branda, excluindo menores condenados por tráfico e roubo qualificado. A iniciativa de Cunha provocou troca de acusações entre o peemedebista e deputados contrários à proposta, que ameaçam levar o caso ao STF. Em sessão tensa, com pesados ataques a Cunha, eles alegaram que outra proposta sobre o mesmo tema deveria cumprir novamente todas as etapas de tramitação. Na madrugada anterior, a redução em casos de crimes hediondos fora rejeitada apesar de ter obtido 303 votos favoráveis, cinco a menos do que o necessário.

Folha de S.Paulo
"Petrobras admite nova alta da gasolina em 2015"

Aldemir Bendine afirma que estatal tem independência na política de preços

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, 51, admite novo reajuste no preço da gasolina ainda em 201 5. “Não dá para garantir que não haverá”, afirma em entrevista a Natuza Nery. O executivo, porém, não vê necessidade de aumento neste momento. Em relação à interferência do Palácio do Planalto contra reajustes nos combustíveis, Bendine diz que a empresa tem independência na sua política de preços e assim será. “Não nos sujeitamos nem a um [mercado] nem a outro [governo].” Criticado pela antecessora Graça Foster por não entender do setor de óleo e gás, o executivo rebate: “E você acha que o problema da Petrobras é de petróleo?”. Ele nega que a geração de caixa da companhia esteja ruim. “Está equilibrada.” No cargo desde fevereiro, o presidente da estatal descarta a venda de ativos do pré-sal e condena mudanças no regime de partilha, em discussão no Senado. Ele defende solução intermediária que preserve o interesse do Estado.

O Estado de S.Paulo
"Dilma classifica de 'insustentável' reajuste do Judiciário"

Nelson Barbosa (Planejamento) diz que aumento aprovado pelo Senado será vetado

A presidente Dilma Rousseff chamou ontem de "lamentável" e "insustentável" o projeto que concede reajuste de até 78% a servidores do Judiciário, aprovado na noite de terça-feira pelo Senado, e disse que a medida compromete o ajuste fiscal. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, informou que o governo vetará a proposta. "Nós achamos lamentável, porque é insustentável em um país como o nosso, em qualquer circunstância, dar níveis de aumento tão elevados", disse a presidente, em viagem aos EUA.

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